terça-feira, 19 de abril de 2011

Brooklyn Brewery


Após visitar a Avery, eu e Ricardo partimos para nossa segunda e última cervejaria da viagem, a Brooklyn Brewery.

Localizada em Nova Iorque, a Brooklyn surgiu da ideia de dois amigos, um banqueiro e outro jornalista internacional, de mudar de vida. O jornalista pegou o gosto por cervejas caseiras com diplomatas que estavam com ele em países islâmicos, onde a bebida alcoólica era proibida. A partir daí ele sugeriu que abrissem uma cervejaria. No início a ideia não foi muito levada a sério, mas depois de uma participação em um festival de cervejas no Colorado perceberam que podia ser um grande negócio.

Desde o início, o marketing foi um ponto fundamental para eles, que resolveram usar o nome Brooklyn, nome do conhecido bairro de Nova Iorque, e o designer do logo “I Love NY” para elaborar a marca.

No início, as cervejas eram fabricadas em Utica, no interior do estado. Em 1994, contrataram o cervejeiro Garrett Oliver para projetar a nova fábrica no Brooklyn, aberta em 1996. Atualmente, a fábrica está em reforma com previsão de triplicar a capacidade de produção.

Fizemos um tour para conhecer a fábrica e partimos para a degustação. Experimentamos, “on tap”, as cervejas Pilsner, Brown Ale, Irish Stout, IPA. Todas maravilhosas!!!

Recomendo a visita!

Saúde!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Desbravando Bares: Botequim do Príncipe

Ricardo Rosa com FemAles Duda, Regina e Tatiana, no Botequim do Príncipe
O centro da cidade, como já não é novidade, está cheio de bares com cervejas especiais (sem entrar na polêmica dessa denominação).  Nós já conhecíamos alguns, e já falamos aqui do Al Farabi, mas tinha um que sabíamos ser muito bom, mas não tínhamos tido a oportunidade, o Botequim do Príncipe , também conhecido durante o dia como Príncipe dos Galetos. 

O cardápio
Em um happy hour com amigos brahmeiros, ano passado, um deles quis me apresentar uma cerveja maravilhosa, que não lembrava o nome, e pagou a conta correndo pra  me levar ao tal bar que ele havia bebido essa maravilha. Chegando lá, o bar era o Botequim do Príncipe, e a maravilha  era a Wäls Quadruppel. Bebemos só duas, pois o Botequim do Príncipe estava fechando, mas ficou o gosto de quero-mais.

Como agora fomos procuradas via e-mail pra ajudar num trabalho final de faculdade, aproveitamos pra marcar lá com a menina, em plena sexta-feira.


O bar é uma graça, com vasto material de divulgação das cervejas, o que o faz ficar com cara de especializado mesmo, além de ter uma carta com aproximadamente 100 rótulos, divididos por Estados brasileiros e países. Os preços são honestos. Os petiscos, que ocupam 1 única folha do "folhado" menu, são bem feitos também. Pena não termos tirado fotos da porçãozinha de kibe. Uma delícia. 



O nosso garçom foi o super atencioso Cristiano, que lembrou de perguntar nossas preferências e se esmerou em sugerir cervejas mil pro nosso paladar.

Esse cara é bom!
Começamos com a Estrella Damm Inedit e aproveitamos pra conhecer a linha de uma cerveja feita na Cervejaria Petrópolis, a Weltenburger Kloster. 



As La Trappes, qualquer uma, eram o destaque da promoção do cardápio, e "saideramos" com a quadruppel. 


Acabou que a menina do trabalho de faculdade não foi, mas o programa rendeu uma bela noite e mais uma excelente opção pra beber boas cervejas.


O Botequim do Príncipe vale a pena a visita pós trabalho. Um brinde!

terça-feira, 5 de abril de 2011

Degustação de Cervejas Americanas – Dose Dupla

Voltamos de viagem dos Estados Unidos com, apenas, meia dúzia de cervejas na mala. Distribuímos os “presentes” e marcamos duas degustações para entregá-los e degustá-los! Claro que a gente não podia ficar de fora.

A primeira degustação foi aqui em casa. Convidamos os presenteados Mauro, Tiago e Diego, e os acompanhantes, Paty, Lu, Laura, Luisa e Pedrinho. Mais eu e Ricardo.

Tomamos umas Fornicales (Ricardo Rosa) até todos chegarem e partimos pra degustação.

Começamos a noite com a Double Jack, da Firestone, uma double IPA, com 9,5% de álcool. Iniciamos com uma das melhores da noite. Bem lupulada, mas equilibrada. Álcool imperceptível. Maravilhosa!!!

A segunda cerveja foi a Stone Old Guardian Belgo, uma Barley Wine com 12% de álcool. Com bastante corpo, pouco doce e álcool perceptível. Aroma com notas condimentadas e frutadas típicas de um fermento belga. Também uma delícia!

A terceira da noite foi a Barrel-Aged B.O.R.I.S. Imperial Stout, da Hoppin Frog, com 9,4% de álcool, envelhecida em barril de whiskey. Um pouco mais doce e com aromas de baunilha, frutas vermelhas e carvalho.

Pra finalizar, degustamos a Improvisación Oatmeal Rye India-style Brown Ale, com 9% de álcool. Apesar do nome tentador, foi a mais fraca da noite. Pouco corpo e aromas leves.

Para acompanhar o primeiro dia de degustação, preparamos uma mesa de frios, pastas e pães e finalizamos com um penne ao pesto.

A outra parte dos “presentes” só podia ser para a FemAle Carioca. Marcamos a segunda degustação das cervejas de Nova Iorque na casa da FemAle Lu.

Começamos a noite matando as saudades do Tiaguinho, nosso mais novo mascote, e entregando o presente de aniversário, mais que atrasado, da Flavinha.

Enquanto passávamos o Tiaguinho de colo em colo, iniciamos a degustação.

Como sempre, além das duas cervejas da viagem, surgiram algumas outras! Degustamos 7 cervejas:

1. Due 2010 – Dubbel – 6,5% alc - cerveja produzida pela Bamberg pelos dois anos do Melograno. Bem equilibrada, aromas belgas. Uma delícia!

2. Fogo, Paixão e Lúpulo – IPA – 6,5% alc – cerveja produzida pelo Mauro Nogueira, para o bloco de carnaval brega Fogo e Paixão. "A vida é doce, a vida é mel, a cerveja é amarga...". Como todos sabem, IPA é a especialidade do Maurinho. Essa não fugiu da regra e estava maravilhosa!

3. Tô Sem Freio – Irish Red Ale – 5% alc – cerveja produzida por mim, para ser a lembrança do casamento de dois amigos: Lelê e Zé. Com o objetivo de agradar ao maior número possível de pessoas, leigas em cervejas artesanais, produzi uma cerveja leve, com pouco amargor, mas saborosíssima!

4. Saison DeLuxe – Southampton – 7,4% alc – primeira trazida da viagem. Aroma de especiarias delicioso, corpo médio e um pouco doce, fugindo um pouco do estilo.

5. Saison “de ma Maison” – 6% alc – cerveja produzida por Ricardo Rosa. Um pouco frutado no aroma, bastante seca e com um sabor maravilhoso!!

6. Wheat Wine – Barley Wine de Trigo – 10% alc – cerveja escura de trigo feita com malte torrado, produzida por Mauro Nogueira. Bem encorpada e saborosa. Aroma frutado, tostado e chocolate. Foi um sucesso!!

7. Full Sail – Bump in the night – Black IPA – 6,5% alc – segunda cerveja trazida da viagem. Pouco corpo e pouco sabor. Gostosa, mas sem nada de especial.

Resumo do segundo dia de degustação: As nossas estavam muito melhores do que as deles!!!! Parabéns aos cervejeiros caseiros que cada vez mais nos impressionam, com cervejas bem elaboradas, saborosas, encorpadas e equilibradas.

Continuamos a noite bebendo Fornicale e Wheat Wine. Tudo foi acompanhado por entradinhas deliciosas preparadas pela dona da casa e por um risoto de açafrão com carne assada na cerveja, preparado pelo Maurinho. Maravilhoso!

Saúde!