segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Chegou a Turma do Funil. Todo mundo bebe, mas ninguém dorme no ponto. Hahahaha.


Quase 12horas de festa. Assim foi o encontro FemAle de degustação de IPAs, mais especificamente Imperial IPAs.

Como o amargor contribui pro salivamento, e conseqüente limpeza das papilas gustativas, a comida poderia ser bem picante. Assim, optamos por um jantar mexicano, com Chilli Beans feito por mim e Guaca Mole e Pico de Galo feitos pela Duda, a anfitriã da vez.


Jantar Mexicano

Nossa anfitriã à caráter


Começamos a festa lá pelas 20h, cozinhando, petiscando e bebendo Colorado Indica. Bela harmonização. Até aí éramos seis (como no livro), eu, Duda, Flávia, Ricardo, Tiago Dardeau e Mara (mulher do Tiago). No horário em que carruagem vira abóbora, partiram Tiago e Mara e chegaram Regina, Luciane, Talita, Tasso e Caio, filho do Tasso. Então começamos a tão esperada degustação.

Patrocinador e Garçom

O Ricardo ganhou algumas cervejas nos “States” do Pete Slosberg, e trouxe, especialmente pra nós, 4 rótulos de micro-cervejarias da Califórnia: Pure Hoppiness, da Alpine Beer Company; Deuce, da El Toro Brewing Company; Hop Stoopid, da Lagunitas; e Hopsickle Tripple Ale, da Moylan’s Brewing Company.


Como diria Kelly Key: baby, baba baba baba


Todas as cervejas são excelentes, amargor bem intenso, aroma de grama e eucalipto na Pure Hoppness. A Hopsickle é a mais amarga, obviamente. Todas turvas, algumas mais claras, outras amarronzadas. A Hop Stoopid, pra mim e Talita, tem um drinkability absurdo, cerveja bem lupulada, perfeitamente possível de beber o dia todo num churrasco. A Deuce é altamente equilibrada também, para muitas foi a melhor cerveja, misturando amêndoas com flores. Em todas, o álcool tinha acima de 7.75%, sendo este perfeitamente equilibrado com o amargor do lúpulo, quase imperceptível. Isso mostra o quanto o estilo IPA supera o simples amargor pronunciado. A complexidade das cervejas, dos aromas cítricos, florais, dos sabores, mostra o quão maravilhoso um estilo pode ser.

Saudades dessas IPAs

Finalizadas as delícias americanas, voltamos pro México e caímos de boca na degustação de tequilas mexicanas trazidas pela Duda. Foram 6 shots pra cada um. Arriba!!! A partir daí, amigos leitores, palavras não descrevem a festa-rave.

Ritual da tequila: limão e sal


Vira vira vira, virou!

Pra fazer jus ao nosso sobrenome “Carioca”, fizemos um bloco pré-carnavalesco. Muita marchinha até às 7h da manhã, até Santa Clara clarear.


“Quanto riso, oh, quanta alegria!"

“mais de mil palhaços no salão”

Aí, tomamos um cafezinho e descansamos tranqüilas, com a certeza de dever cumprido, pois fizemos tudo o que nos propusemos quando criamos o FemAle: aprender sobre cervejas, degustar, harmonizar e sobretudo nos divertir .


"o dia já vem raiando, meu bem, eu tenho que ir embora"

Confesso que neste quesito nos superamos. E bota superação nisso. Nunca imaginei que seria tão legal me juntar com pessoas que nem conhecia tão bem e me divertir tanto. Isso tudo proporcionado por quem? Pela protagonista-mor, a cerveja, é claro. Daí o ditado: nunca fiz amigos bebendo leite.



Querido patrocinador. Detalhe: todo babado


Quem foi a esse encontro, posso garantir, não perde outro jamais.


Arribaaaa!!!


Ia esquecendo de registrar o amigo-oculto, ou amiga-oculta, já que só tinha FemAle. Foi tudo de show!


Um brinde! Arriba, abajo, a derecha, a izquierda, al centro e adentro!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Ceia de Natal da FemAle Carioca no Herr Brauer

Na última sexta-feira aconteceu o encontro de Natal da FemAle. E continuando a série desbravando bares, resolvemos marcar no Herr Brauer.


Com exceção da Flávia, que não pode comparecer ao evento, todas as FemAles estavam lá, e como o convite se estendeu pra toda Acerva Carioca, compareceram também Mauro, Ricardo, Botto, Clarinha, Tasso, Duran e Targino.


Começamos a degustar as diversas opções do cardápio por volta das 19:30hs. E como sempre, em pouquíssimo tempo já tínhamos uma quantidade de garrafas formando um plano de fundo sensacional!



Einsenbahn Dunkel, Einsenbahn Pale Ale, Erdinger Pikantus, Erdinger Weissbier, Mistura Clássica Amber, Paulaner Salvator, Colorado Indica, Colorado Demoiselle e Leffe foram algumas das cervejas da noite.

O brinde de final de ano ficou por conta da Eisenbahn Lust. Que estava maravilhosa!!! A Luciane se esforçou e conseguiu estourar as duas garrafas.


Saímos do Herr Brauer por volta de 1 hora da manhã e continuamos a noite no Lamas, onde devoramos dois pratos de bife a milanesa com batata à francesa.

A noite foi uma delícia e as FemAles saíram muito felizes com o sucesso dos encontros.

Até o próximo!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

FemAle no lançamento do bar da Mistura Clássica

Atuais FemAles e Ana Cláudia (blusa marrom), nossa próxima FemAle

Dia 16 de dezembro inaugurou na Barra da Tijuca, aqui no RJ, o bar da cervejaria Mistura Clássica.

Como tem sempre alguma FemAle em algum lugar com boas cervejas, Duda, Regina, Talita e eu fomos conferir.

O evento, só para convidados, foi show. Petiscos alemães harmonizaram super bem com os diversos chopps da casa, Pilsen, Premium, Weiss, Âmber, Stout e Black Ale. Muita fartura e qualidade.

Vale a pena visitar. Fica na Olegário Maciel, bem perto da praia (não estamos ganhando nada pelo jabá, gostamos mesmo).

Saímos umas 2h da manhã e seguimos, os mais guerreiros (ou mais loucos, como queiram), pro BeerTaste. Deste só partimos às 5h da manhã (ainda procuro minha alma que deixei por aí) .
Leo, Duran, Mari e Botto na saideira do BeerTaste (eu tirando a foto)

Um brinde ao novo polo cervejeiro da Barra!

domingo, 14 de dezembro de 2008

Ceia de Natal da ACervA Carioca

Associados no início da festa


Dia 13.12.08 aconteceu nossa Ceia de Natal da ACervA. Como todas as FemAles são associadas, achei importante comentar aqui o evento.

O do ano passado já tinha sido fenomenal, e o desse ano conseguiu superar todas as expectativas.




Foi no Joá 3.000, e rolou de 13h às 23h.



Pessoal já veio bebendo na van


De cerveja, tivemos patrocínio dos 4 tipos da Colorado, Bitburger (trazidas pelo Leandro Ajuz), Krombacher e Dado Bier (double chocolate stout - receita do Ricardo e Maurinho). Também tivemos subsídio da Astra Bier (cerveja feita no maravilhoso Vice-Rey) e compramos Mistura Clássica, fora todos os cornelius que levamos, com cervejas do Reynaldo, Mauro, Ricardo e a leva coletiva da ACervA.






Tivemos ainda umas garrafinhas de Saint Nicholas e Dama do Lago (patrocínio Botto). Outros cervejeiros levaram algumas de suas criações em garrafas. E nessa conseguimos provar a Porter da "zum bier"(lê-se "tissum bier"), produzida pelo Marcio Motta, que arrebatou o 2º lugar no II Concurso Mestre Cervejeiro da Eisenbahn.



Brindando com Saint Nicholas e Marcio Motta, criador da zum bier



Rolou uma rodinha de samba altamente amadora e gostosa, que teve como puxadora principal a Dani (blusa preta e calça cinza), mulher do Rogério.

Ah muleque!


No meio da festa tomou posse a nova diretoria, com direito à passada de copo do então Presidente Leonardo Botto para o eleito Ricardo Rosa.



Valeu, Botto! Boa Sorte, Ricardo!


Então tivemos o grande momento do sorteio de 9 brindes: 2 camisas-polo, 2 relógios e 1 sacola da Cervejaria Colorado, 1 kit de balde de gelo descartável com 3 cervejas da Weihenstephaner, 1 copo da Schlenkerla (patrocinado pelo Marcio Motta) , 1 kit luxo da Encorpada (patrocínio do Targino e Duran) e 1 skol (patrocínio de algum espírito de porco safado).

Eu queria todos



John, que ganhou a blusa, e Duran, que ganhou a Skol, rs



A FemAle Regina ganhou 1 relógio. Dá-lhe presença de FemAle.


Mas ninguém saiu de mãos abanando, pois o COEF (Comissão Organizadora de Eventos Festivos - eu, Talita, Targino e Duda) distribuiu chaveiro-abridor pra todo mundo.


Ninguém mais fica sem abrir garrafa na ACervA Carioca


Foi feita uma matéria pro Globo sobre a Associação. Mas infelizmente só tiraram fotos dos fundadores. Nossa associação começou bem pequena, num encontro com 7 cervejeiros, que chamávamos de ECCC (Encontro de Cervejeiros Caseiros Cariocas), depois fundamos a ACervA com 20. Mas agora já estamos em diversos Estados. 3 concursos nacionais já foram realizados, diversos menores, a Eisenbahn já fez 2 concursos visando os cervejeiros caseiros, formaram-se vários cursos Brasil afora, intercâmbios nacionais e internacionais foram realizados, amizades foram feitas, microcervejarias estão sendo criadas, até a criação da FemAle se deve à ACervA, onde nós nos conhecemos. Ufa! É muita coisa pra tão pouco tempo. Nem dá pra listar. É muita cultura sendo difundida. É muito cerveja sendo feita, é coisa pra caramba!!!!! "Zupa"!!!!!


Alguns dos fundadores. Regina representanto o Tiago Dardeau.


Um mega brinde à ACervA ou, como gostamos de brindar, ÀCervA!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Série Desbravando Bares: BEERTASTE

6 FemAles reunidas jamais serão vencidas


Em plena segunda-feira, 08.12, iniciamos o 1º capítulo de uma longa (esperamos) série, Desbravando Bares.

Sempre nos reunimos em casa com nossos deliciosos jantares de harmonização, mas resolvemos também fazer alguns encontros nos bares cariocas, e começamos pelo BeerTaste.

A escolha de um bar em praticamente outro município se deu porque fizemos uma entrevista para o Caderno de Bairros do jornal O Globo, mas o bairro em questão tinha que ser a Barra da Tijuca.

Falando da FemAle para a Karine, jornalista

O paraíso escolhido, além de ter uma decoração perfeita e um blues no som, tem uma carta muito legal, com aproximadamente 70 rótulos, e é ultra acolhedor. Não temos palavras pra agradecer ao Leandro, que ficou com o bar aberto de madrugada só pra atender às intermináveis saideiras, Pikantus, La Trappe Quadrupel, Chimay Grande Réserve...


Uma das muitas saideiras

De convidados, tivemos o Botto, o Maurinho e o filhote de Gambá.

Vocês não leram errado, caros leitores. O Mauro, incansável com suas traquinagens malignas, catou um filhote de gambá que passeava incauto pelas margens do rio que tem no shopping Città América, e o levou ao nosso convívio. Convívio de mulheres que temem qualquer coisa que ande em 4 patinhas pequenas. Temo que os gritos tenham sido ouvidos em São Paulo.

Imaginem que doce ele não deve ter sido quando criança

Outro ponto alto da noite foi a degustação, em primeira mão aqui no RJ, da Saint Nicholas. Que cerveja! Sem comentários. Aliás, comentários houve muitos pra reservar uma caixa pra cada um que estava na mesa e pro Leandro, que encomendou pra vender no Beertaste.





















O fim de noite não poderia ter sido outro que não o Via 11, pra onde o Maurinho levou as guerreiras Flávia e Talita.

Não percam "amanhã, no Globo" (não é amanhã nao, mas não poderia deixar de falar isso).

Um brinde!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Uma rave de luxo



Bamberg, Eisenbahn, Bottobier e Schlenkerla foram servidas. Cohiba no final.


Luxo. Assim podemos resumir a reunião FemAle de degustação do estilo Rauch, que teve harmonização feita com pratos baseados nas receitas do chef Edu Passareli. Bamberg, Eisenbahn, Bottobier e Schlenkerla, nesta ordem, foram apreciadas e julgadas. Seguiu-se um delicioso menu. De entrada foram servidos Canapés de lingüiça de cordeiro e fatias de queijo holandês Prima Dona vermelho. Vieram o Risoto de Funghi Secchi servido em Cestinha de parmesão e a Trança de Filé mignon e Parma. A sobremesa foi um bocado de pedaços do queijo holandês, seguida de pedaços de chocolate meio amargo. Para finalizar a harmonização, um belo Cohiba foi apreciado pelas FemAles e seus convidados da noite: Mauro Nogueira e Tiago Dardeau. Ah, o Mateus, filho do Tiago, também estava lá.

Regina, Tiago, Mauro, Eduarda, Tatiana, Eu e Luciane

Mateus

Maurinho foi o responsável pelo prato principal, atividade que desenrolou com maestria (e tá perigando ser eleito ditatorialmente o cozinheiro Female). O encontro aconteceu na última terça até depois das 3 da manhã, por isso rave, na charmosíssima casa da Luciane.

Detalhe das velas, um charme da casa




É bem verdade que o menu de alta gastronomia acabou fazendo com que a degustação fosse iniciada tarde. Todo mundo colocou a mão na massa junto com o Maurinho para que tudo estivesse pronto para o requintado jantar. Já eram quase 23h quando nos sentamos à mesa para, desta vez não às cegas, degustar o estilo da noite.








Depois que tudo estava encaminhado, sentamos para degustar as cervejas. Eu fiz uma breve apresentação do estilo, que não preciso repetir aqui porque os posts anteriores da Tati já deram o recado, né. Fizemos a degustação com as únicas três cervejas de estio Rauch encontradas no mercado brasileiro e tivemos a grata surpresa de incrementar o encontro com um exemplar da artesanal Feiticeira (Bottobier), primeira colocada no I Concurso Nacional de Cervejas Caseiras, em 2006, e engarrafada há quase dois anos.

Degustação

A alemã Aecht Schlenkerla Märzen foi a última a ser servida por ser muito mais defumada do que as outras, o que poderia prejudicar a análise das primeiras. Na minha opinião o mais interessante da degustação foi constatar que, uma após a outra, o sabor do defumado ia tornando-se menos agressivo e mais agradável, mesmo quando tomamos a Schlenkerla.

A primeira vez que degustei uma dessas foi em casa há quase um ano. Confesso: não consegui terminar a garrafa. No encontro, depois de experimentar as cervejas da Bamberg (mais leve, porém com mais sabor de defumado que a segunda), Eisenbahn (mais encorpada, porém com aroma e sabor mais suaves) e Bottobier (na qual quase não percebemos a característica da Rauch), a Schlekerla portou-se muito bem e foi para todos muito agradável. Foi eleita a melhor delas por todas, menos a Duda, que não degustou desta vez porque tinha exames a fazer no dia seguinte. Depois da análise, partimos para o jantar.

Canapés de lingüiça de cordeiro

Trança de filé com parma e risoto de funghi na cestinha de parmesão

Na entrada, também servimos queijos holandeses, que harmonizamos com Schlenkerla, por ser um queijo mais forte. O prato principal foi harmonizado com Schlenkerla e depois com Eisenbahns. Tínhamos poucas da Bamberg e algumas acabaram sendo degustadas durante os preparativos do jantar (de bico seco não dá, né!).

Para finalizar, a Lu nos ofereceu um Cohiba. Logo na apresentação, contei ter lido no site da Eisehbahn que a Rauch deles foi criadas especialmente para harmonizar com charutos baianos e dominicanos. Eles até contrataram um dos maiores especialistas no assunto no Brasil, César Adames. Portanto, fomos testar...







O charuto era sinal de o papo ia rolar e assim foi. A sobremesa, por exemplo, ficou tanto tempo na mesa, que foi degustada com Schlenkerla e Eisenbahn, primeiro, e depois com outras cervejas deliciosas que estavam na geladeira da Lu. Uma delas foi a Demoiselle, que estava perfeita com com os chocolates.



Por falar em Demoiselle, a Porter será o próximo estilo na lista das FemAles e o Ricardo Rosa, criador da receita da Colorado, será um dos nossos convidados a brindar conosco. Ein Prosit!