segunda-feira, 29 de setembro de 2008

FemAle Carioca: mas e as Lagers?!

Não querendo cometer injustiça com as Lagers, explico nosso nome, que, além de ter tudo a ver com mulheres que degustam cervejas (female: fêmea, mulher, feminino, em inglês), também está super relacionado com a bebida, e não só com o tipo Ale.

O nome Ale, conhecido hoje por definir um tipo de fermentação, ou seja, quando as leveduras agem no topo do líquido, a temperaturas mais elevadas, realçando os sabores mais frutados, significava, na antiguidade, propriamente cerveja, pois a bebida resultante desse tipo de fermentação era a única conhecida na época.

Foto exposta no Museu da Cerveja, Blumenau/SC

Com o isolamento do fermento lager (cerevisia carlsbergensis) por Emil Christian Hansen, em 1883, acabou a cerveja ganhando mais uma classificação, quanto à fermentação, sendo dividida em Ale e Lager, como persiste até hoje.

Nosso nome, então, faz referência à cerveja de forma geral, e não a determinado tipo específico, até porque amamos todas as ales, mas, como mulher tem coração de mãe, nele cabem e moram todas as lagers também.

Ah! O complemento de FemAle? Dispensa comentários, né?! Fala sééério!

Um brinde!

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Um problema para ser resolvido


Dia 19 de setembro, a Tati me confidenciou por email que estava com um problemão: percebeu que havia no mercado uma infinidade de rótulos de cerveja que ela não havia ainda experimentado. Do problema, para a solução: ela teve a idéia de juntar um grupo de moças para degustar e aprender um pouco mais sobre esse fascinante universo. Nossa, pensei, experimentar um monte de cerveja vai dar um trabalhão.... Mas, para o que são os amigos? Brincadeiras a parte, abracei a idéia de imediato porque considero ser a degustação uma ótima oportunidade para apurar os sentidos dos cervejeiros caseiros (me incluo nesse rol) que precisam identificar melhor os defeitos e qualidades das receitas que fabricam. Além do mais, é uma bela chance de difundir a cultura da boa cerveja, principalmente, como no nosso caso, para o universo feminino.


Flávia (que não gostou dessa daí), Talita (fingindo que tá avaliando), Tati (modelando) e Regina (degustando)

Como mulher é um bicho objetivo (não fala, faz rs), marcamos o primeiro encontro para dali a três dias. Convidamos companheiras de copo ligadas, de uma forma ou de outra, à AcervA Carioca, da qual somos associadas. Dali, vieram Regina Carvalho (mãe e tia de cervejeiros e super apoiadora do movimento), Eduarda Dardeau (irmã e prima de cervejeiro, que ficava na aba da mãe, mas agora tá tomando jeito, hehe), Flávia Melo (apreciadora inveterada de cervejas especiais) e Luciane Tavares (trazida pra esse mundo pela Eduarda). No começo, pensamos em fazer algo parecido com a Confece mineira (grupo de mulheres que se encontra para degustar cervejas)... discutimos, debatemos e resolvemos montar nosso próprio grupo, com regras diferentes (na verdade sem muitas regras). O primeiro encontro, na casa da Tati, foi armado para debater como seria o grupo, se teria nome, se teria blog, como seriam as avaliações, etc, etc, etc... E, claro, degustar o primeiro estilo. Escolhemos pois a Pilsen.



Eram para ser cinco ou seis rótulos, mas no fim foram 14, graças à gentileza do cervejeiro Bruno Stehling, que passou no supermercado e trouxe mais algumas garrafas para se juntar às que a Tati já comprara, e também, obviamente, ao marido da Tati (Leonardo Botto, cervejeiro caseiro), que nos patrocinou com sua recém-lançada Tcheca (pilsen fabricada na cervejaria Bamberg). Olha ele aí na foto!!!


No final, estávamos como na foto láaaaa de cima, rindo de tudo e achando a vida bela. No primeiro encontro, não tivemos a presença da Eduarda e da Luciana por conta de compromissos do mundo real (alguém tem que trabalhar nesse país, né). Mas tivemos a participação especial do Botto (que além de patrocinar ainda nos serviu como um ótimo serviçal, hehe), do Bruno (que além de nos trazer cervejas, ainda nos brindou com seu nariz perdigueiro _ identifica tudo!!!), do Tasso Marcelo (meu marido, também cervejeiro, que não fez nada para nos agradar, mas estava lá) e do Ricardo Rosa (cervejeiro, que também não fez nada para nos servir, mas também estava lá).

Bruno, Ricardo, Botto, Tasso

Entre goles de cerveja e anotações que ficavam cada vez mais tremidas (com a aproximação da última cerveja), decidimos que nos encontraremos mensalmente na casa de uma das FemAles, que além da degustação, a responsável pelo encontro fará uma apresentação do estilo e ainda escolherá um prato para harmonizar. Resolvemos que sempre teremos convidados e que podem ser homens e maridos, porque precisamos ser servidas por eles, e que faríamos esse blog, onde vamos postar nossas avaliações e comentários. Em breve, eles estarão disponíveis.


Um brinde FemAle.