quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Festa da Double Chocolate Stout, Dado Bier

Mestre Ricardo e Mestre Maurinho: os pais da criança!
A cervejaria gaúcha Dado Bier teve a grande iniciativa de convidar os cervejeiros caseiros cariocas Ricardo Rosa e Maurinho Nogueira pra se unirem num lindo projeto, uma cerveja única, feita com chocolate, em parceria com o Mestre Cervejeiro da Dado Bier, Carlos Bolzan.

A embalagem já é linda
Os meninos fizeram vários e vários testes, e a ACerva Carioca se deu bem, provando vários desses protótipos, tanto caseiro, na fase de testes, quanto já pronto, na forma de chopp. Essa cerveja leva chocolate 70% cacau da Kopenhagen inserido em plena maturação. Infelizmente, dada a presença de produto animal na composição, o leite em pó, a venda não foi permitida pelo MAPA, uma postura comum em nosso mercado cervejeiro para as cervejas aqui fabricadas, já que importadas com esses ingredientes chegam aos montes.

Os mestres com as FemAles Duda, Lu e Regina, e um amigo.
Já que a cerveja não será lançada e posta à venda, a Dado Bier deu de presente à Cidade Maravilhosa uma festa, com alguns exemplares dessa bebida fantástica. A festa em questão foi no Boteco Colarinho, que ofereceu queijo de cabra e queijo azul para fazermos algumas harmonizações mais que perfeitas, principalmente com o queijo de cabra.

Sucesso garantido!

O Boteco lotou de convidados sortudos, que puderam degustar vários copos com o líquido precioso, denso, cremoso, equilibrado, achocolatado, com 10,5% abv perfeitamente inseridos e nada destacados.




Galera toda que foi parabenizar os meninos


Familiares e amigos abrilhantaram a festa





Os convidados

As FemALes com os Mestres Ricardo e Maurinho e 3 intrusos, Diego, Botto e João. rs.


Um puxão de orelha pro nosso Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento!

Um brinde às belas iniciativas, às incríveis cervejas, às melhores companhias e às grandes amizades feitas!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Degustação de Presentes


 Essa reunião da FemAle Carioca foi pra degustar presentes, de novo! Mas dessa vez super nacionais. Eu, Tatiana, fui a anfitriã da vez.

Ganhamos do Craft Bier, de Rio Azul, no Paraná, uma weiss bier e uma belgian strong ale, e do Bodebrown, de Curitiba, uma cerveja de cada, dos seus mais variados estilos. 


Pra aquecer os tamborins, tomamos as alemães Weihenstephaners, excelente representante do estilo trigo, da cervejaria mais antiga do mundo.



 Na onda dos grãos, provamos a Combined Harvest, da Batemans: cerveja bem leve, que tem em sua fórmula centeio, trigo, cevada e aveia.


Filha única no Brasil foi a Weihenstephaner Tradition, que, infelizmente, não é mais trazida pro nosso país. É uma delícia. Unanimidade em seu equilíbrio entre dulçor e amargor.


Com todos os degustadores presentes, iniciamos a degustação pela Bodebronw hefe-weiss: leve banana madura, corpo médio-leve, cravo também perceptível. Bem refrescante.


Na linha de trigo, abrimos a Craft Bier Weissebier 5,6% abv, com turbidez típica da weiss, puxada mais pro fenólico. Colarinho bonito.



A próxima foi a Craft Bier belgian golden ale. Cerveja suave. Leve esterificação.


A Bodebrown Hop Weiss tem a mesma base da hefe-weiss, tendo como diferença o dry hopping de amarillo, deixando a cerveja mais cítrica. Bem interessante. O rótulo é uma atração à parte. Super woodstock.


Na Bodebrown helles bock o aroma de malte melanoidina predomina. É bem maltada. O álcool não aparace. O rótulo diz "surpreenda-se". Uau!


Fizemos uma pausa pra beber os chopps que o Diego, do Boteco Colarinho, nos trouxe de presente: Colorado Indica, Demoiselle e La Trappe Quadrupel. Foi uma beleza, uma festa. "Uau! Temos chopp em casa. Somos o máximo!" O engraçado foi que ele engarrafou os chopps em garrafas de H2O aromatizadas de maracujá, pra serem aqui carbonatados. O primeiro foi o Indica, que puxou mais um pouquinho pro cítrico. rs.

As fotos artísticas da Regina: Botto e Diego.
Partimos pras mais potentes, e abrimos a Perigosa Bodebrown Imperial IPA. Sente-se bem o álcool. Muito boa. Cerveja perigosa mesmo. O nome condiz. Amargor característico do estilo.

Esse rótulo vai pra minha motoca. Perigosa!
A bodebrown Wee Heavy - Scotch ale oak barrel - foi a próxima. O aroma é adocicado, de banana-passa, caramelo, baunilha. Licorosa. Sente-se o calor do álcool. Leve amargor.


Em outra pausa da degustação, outro regalo do Diego, chopp Colorado Demoiselle. Qual não foi nossa surpresa ao sentir na demoiselle o mais puro aroma artificial de maracujá. Parecia uma torta de maracujá com café. Mas eu adorei mesmo assim. Diliça!

Demoiselle com maracujá. Inovação!

Será que o mestre Ricardo gostou da combinação?

Next: Bodebrown Barley Wine com graviola. 12% abv: Aroma de graviola mesmo. Adocicada, com um levíssimo azedinho, provavelmente da fruta. Bem inovadora, né?! Bem nacional. Característica do nosso Policarpo Quaresma da cerveja.

Last, but not least, chopp La Trappe Quadruppel, com maracujá. rs. Também conhecido como LaCraia  (histórias de bar). De todas as de maracujá, essa foi a preferida da Duda.


Super noite de queijos e cervejas! Um brinde!

A macacada reunida: Botto, Diego, Ricardo, Duda, Lu, Tati e Regina!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Curitiba Beer Day


O dia 12 de fevereiro de 2011 entrou pra história da cerveja de Curitiba com o seu II Beerday. O evento foi muito bem organizado. Pagava-se certa quantia pra entrar e lá dentro a moeda era própria. Comprava-se os tickets e corria-se pro abraço, e que abraço!

A organização ficou a cargo do Beto Onofre, do Templo da Cerveja, com a ajuda do Vladimir Urban e Mariana Heller (produtores do Psychocarnival, carnaval do Rock que ocorre por lá), que contou com o patrocínio de várias microcervejarias, bares e distribuidores de cerveja.
Pequena fila pra entrar e ganhar o copo do evento!
 A música do dia era rock, com banda e muito rockabilly com suas roupas incríveis.


Em suas tendas, as microcervejarias vendiam seus chopps e cervejas, numa variedade de dar nó no coração. Era MUITA cerveja boa pra beber em tão pouco tempo, míseras 10 horas de festa.

Tenda da Bodebrown
Esse é o Samuel, verdadeiro Bodebrown, aventureiro dos mais inovadores estilos
A Klein bier inovou com o filtro de dryhopping, inspirado na Dogfish. Sensacional!
Alejandro e Alessandro, os sócios da recente Way, que já começou com produções incríveis!


Os queridíssimos mineirinhos Zé e Thiago, da Wals, que vieram especialmente de MG pra nos brindar com muita tripel e quadrupel.
 Havia também cervejeiros caseiros, vendendo suas cervejas da melhor qualidade.



Os caseiros. O premiado Edigyl Pupo faz as De Bora. Ótimas cervejas!

Esse é o porfólio da Dum. Provei quase todas, com destaque pra Imperial Stout Petroleum. Murilo é um dos cervejeiros.
Que rótulo maneiro! Essa eu não consegui provar pela falta de tempo hábil, mas estava ansiosa pela de pimenta. Fica pra próxima.
A comida estava uma delícia. Tinha cachorro quente Au Au, hambuguer artesanal, bolinho de bacalhau do Clube do Malte, que comi uns 9, coxinha de galinha muito dourada e crocante do Bar La Santa Birra, feita pela Telma, e 'otras cositas más', que não lembro, devido à fuga em massa dos meus neurônios. Mas lembro que era algo bem interessante.

Esse é o hamburguer. Estava uma coisa maravilhosa.

A loja organizadora do evento, Templo da Cerveja, tinha um estande vendendo cervejas diversas, como as russas Baltika. E a BeerManiacs participou com as maravilhosas Brooklyns. A minha favorita, a aromática Lager, custava, pasmem, 5 míseros reais. :-0






Vieram pessoas do Brasil inteiro, e pudemos matar as saudades dos amigos cervejeiros espalhados por aí. Uma Ode à Cultura Cervejeira.


Eu, Feijão, de Blumenau, e Botto.

Que delícia esse encontro! Botto, Marcelo Carneiro (Colorado), Marco Falcone (Falke Bier - MG), eu e Feijão
Com os talentosíssimos amigos do Saaz Bier Bar, Chef Pacheco e Ju.

Com Evadro Zanini e, a companhia constante, Feijão.
O evento também valeu pra conhecermos aquelas carinhas do twitter com quem tanto conversamos, mas passaríamos na rua sem reconhecer. Esse é o querido gigante novo amigo @Gastrobirra.
Botto tentando se esticar pra não ficar tão distante dele. Ah tá! :-)
 Também estava presente na festa a cerveja Diabólica, que fez o maior sucesso com suas diabinhas passando pra lá e pra cá.

Eu e Botto nos 6,66% abv.
Que belo evento! Curitiba está de parabéns pelas festas que vêm organizando, ótimos bares, e microcervejarias.

Um brinde!

OBS: as informações aqui contadas foram colhidas em conversas durante a festa, pode ser que haja um dado ou outro errado. Espero que não! Cheers!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Benditho Bar

Mais uma novidade no cenário de bares com cervejas especiais no Rio de Janeiro é o Bendhito Bar, inaugurado em dezembro de 2010.





Localizado na Rua Baltazar Lisboa, esquina com Rua Pereira Nunes, na Tijuca, o Bendhito Bar tem um espaço todo bonitinho, com mesas e cadeiras de madeira, um balcão com 3 chopeiras e, por enquanto, duas geladeiras de cervejas especiais.




Os donos, Fábio e Alexandre, estão buscando conhecer e divulgar a cultura de cervejas especiais. Já pensam em ampliar o espaço, comprar outras geladeiras e comercializar novos rótulos.


Ricardo, Eu e Alexandre.

Eles começaram a vender cervejas especiais por acaso. Abriram o bar com chopp Brahma, até que um dia, no Aconchego Carioca, conheceram o Marcelo Carneiro da Colorado. Acabaram ficando com algumas caixas de cerveja dele que foram vendidas num piscar de olhos. A partir daí resolveram investir neste mercado e hoje já contam com 66 rótulos de cervejas nacionais e importadas.




Cheguei no bar por voltas das 6 horas da tarde e o sol ainda propiciava aquele “delicioso” calor de 35°C, Pedi uma Indica da Colorado, que estava na temperatura ideal!




Como estava de passagem, só deu tempo de tomar mais uma e resolvi matar a saudade das defumadas. Pedi uma Schlenkerla – Rauchbier - Weizen. Foi a saideira perfeita!!!!



Em breve volto para tomar mais umas!


Saúde!