quinta-feira, 29 de abril de 2010

Degustação ABRADEG

Duas semanas atrás, participei, com o Ricardo Rosa, de uma degustação oferecida pela ABRADEG, com participação do Marco Falcone .



A degustação foi oferecida no Castelo dos Vinhos , um centro de referência de vinhos em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, que abriu as portas para o mundo cervejeiro. Os ingressos eram vendidos para qualquer interessado por R$40,00 para degustar 7 cervejas. A minha amiga Deyse (DD) foi conosco.





O evento começou com uma pequena apresentação da ABRADEG - Associação Brasileira de Degustadores de Cerveja – feita pelo Marcelo Cerqueira e Pedro Padilha, presidente e vice-presidente da associação, respectivamente e seguiu com uma rápida palestra do Pedro e do Marco Falcone, cervejeiro da Falke Bier, sobre o mundo cervejeiro, tipos de cervejas, fabricação e serviço.

O Marco Falcone falou sobre a Falke Bier e suas cervejas e contou um pouco de como iniciou neste mercado cervejeiro, até darmos início, de fato, a degustação.
As seguintes cervejas foram degustadas:
1. Starobrno (República Tcheca)
. Tipo: Bohemia Pilsener
. Graduação: 5% alc.
2. Tucher (Alemanha)
. Tipo: Weissbier
. Graduação: 5% alc.
3. Falke Estrada Real (Brasil)
. Tipo: IPA
. Graduação: 7,5% alc.
4. Super Bock Abadia Rubi (Portugal)
. Tipo: Abadia/Specialty Beer
. Graduação: 6,8% alc.
5. Falke Monasterium (Brasil)
. Tipo: Belgian Trippel
. Graduação: 9% alc.
6. Demoiselle (Brasil)
. Tipo: Porter
. Graduação: 6% alc.
7. Falke Ouro Preto (Brasil)
. Tipo: Lager Dunkel
. Graduação: 4,5% alc.




A primeira cerveja me surpreendeu. Estava fresca e muito saborosa, com aroma e sabor leve de lúpulo, difícil de encontrar nas Pilseners Brasileiras. A Super Bock Abadia estava muito oxidada e a Falke Ouro Preto com um pouco de DMS. A Falke Estrada Real já é minha velha conhecida e favorita. Adoro as IPAs!!!


Ricardo fez uma breve apresentação da Demoiselle, sua cria, que também agradou bastante ao público, mas, sem dúvida, a estrela da noite foi a Falke Monasterium, que estava uma delícia!!!
No final da degustação conheci a Fabiana, Adriana (esposa do Marcelo) e a Ana Carolina (esposa do Pedro) que formam as “Beer Femme”, um grupo de mulheres que também se reúnem para degustar boas cervejas. Combinamos de fazer um encontro das FemAles Cariocas com as Beer Femme.

Antes de levantarmos da mesa, eu, Ricardo e DD, finalizamos cada um uma garrafa da preferida da noite.


Como nós não temos limites, saímos do Castelo dos Vinhos direto para o Beertaste, mas essa história eu conto no próximo post.... Saúde!!!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Stouts e Porters Americanas


Encontro histórico. Só com essa frase pra definir o encontro pós-viagem a NY da Flavinha. Ela chegou a minha casa com uma mala cheia de stouts e porters americanas prontas pra serem degustadas.

Ela e o Olympio (amigo mega gente boa do trabalho que trouxe na mala dele algumas de nossas cervejas, pois na mala dela já não cabia mais nada)

Enquanto as cervas iam gelando, abrimos os trabalhos com Weihenstephaner Vitus, uma Weizenbock alemã muito honesta.

De entrada, mousse de ricota com geléia de framboesa e um divino queijo parmiggiano italiano (trazido por um amigo da Lu).

O Botto, que foi o cozinheiro soberano da noite, preparou também uma folha de mussarela com geléia de framboesa.

Os convidados Ricardo e Mauro, abusados que são, arrumaram 2 estagiários, pra ficarem sem trabalhar, só bebendo. As vítimas da vez foram o Fred e o Olympio, mais conhecidos, depois de uns copos, como Frank e Alípio.


Dupla dinâmica de estagiários: "Frank" lava copo e "Alípio" seca.


As estrelas da noite


A Flavia já tinha nos dado de presente pro encontro de páscoa uma Golden Carolus Easter, com varios coelhinhos no rótulo.

Ela é muito gostosa. Muito aroma de baunilha, vinho do porto, erva doce, chocolate, toffee. O sabor é igualmente gostoso, com certa picância de leve, anis, pão.

Abrimos então o presente da Lu. Ela pediu que um amigo trouxesse uma robust porter italiana chamada Blacklizard, de 6,5%abv. O nome da cervejaria é Maltovivo, e leva trigo.


Aroma de café, caramelo, chocolate e álcool. O sabor tem um torrado tão absurdo, que beira o queimado. Incrível. Ao final do gole, parece que você acabou de dar um trago. O Ricardo comentou o médio corpo.

O Mauro notou que lembrava muito as nossas caseiras. Fica a ótima dica pra quem for praquelas bandas.


Pra harmonizar com cervejas de sabor forte, queríamos um queijo também de sabor forte, que não sumisse diante da força da torrefação. O Botto preparou, então, um penne ao gorgonzola. Pode tentar em casa sem medo de errar!

Procurando algumas cervejas em uma das nossas 6 geladeiras, achei quem? quem? Não foi Raimundo Nonato, mas sim uma SiniXtra Mussum Brownis., minha american brown ale, finalista do IV Concurso Nacional de Cervejas das ACervAs.

Depois de 7 meses, a cerveja, pra mim, só tinha melhorado. O Olympio, iniciante na arte da degustação, amou a minha filhinha. Achou com ótimo drinkability. Tá bom, ele não falou isso, mas sim que era muito agradável de se beber, e eu traduzi pra termos cervejeiros. rs. A Flavinha gostou mais da minha do que da Brooklyn (blasfêmia. Sorry, Garret). O problema é que estava muito leve de corpo, e isso foi erro meu, que abusei da água secundária. O Ricardo achou que estava dentro do estilo, mas um pouco frutada ( o que não é tão legal pra esse estilo).

Na sequência, Flying Dog Imperial Porter, com 7,8% abv e potentes 85 IBUs.Ela tem aquele aroma delicioso de lúpulo. É bem torrada, com amargor proeminente e bastante cremosa. Foi eleita por alguns como a melhor da noite.


Iniciamos, então, a harmonização com chocolates. A Flavia trouxe umas trufas divinas, que, por serem pouco doces, caíram como uma luva com a Joint (depois boto a foto). Uma cerveja feita pela parceria de 3 cervejarias: Stone, Ken Schmidt e Maui. Ela leva macadamia, café e coco torrado.

Já deu pra imaginar, né?! Que complexida de aromas e sabores de café, café com leite, quebra-queixo, leite de coco, chocolate prestígio, mas menos doce.

Então abrimos a Stone Russian Imperial Stout, 10,8%. O aroma é doce, chocolate. O álcool é sentido na boca, e também o sabor de rapadura, o adocicado no início com amargor no final.

Junto com as trufas, suaviza muito o doce do chocolate. Já com o queijo Gruyere, a cerveja brilhou. Foi uma excelente harmonização.

Partimos pra Bourbon County Brand Stout, da Goose, 13% abv. Ela foi a milésima brassagem da cervejaria, e foi maturada por 100 dias em barris de bourbon. É pouco carbonatada, tem um aroma de whisky absurdo, também licor de chocolate, baunilha, caramelo, madeira. Corpo oleoso, e o álcool é bastante pronunciado. No sabor, muita madeira.

O rótulo diz ser "a great cigar beer", portanto, o jeito foi harmonizar com um cachimbo básico, um charuto negro e uma cigarrilha crème.

Que surpreendente a harmonização com cachimbo!

Provamos com chocolate ao leite, e não ficou legal, pois parece que a cerva ficou mais doce. Mas com o chocolate Nugalli, 70% cacau, foi uma surpresa divina. Aliás, todas as cervejas combinaram muito bem com este chocolate.

Elementar, cara Talita!


Duda aprovou!


Eu, deslumbrada!

Abrimos um presente que o Mauro e Ricardo trouxeram, a Intrepidus 2, famosíssima e maravilhosa caseira deles com 15% abv. Sentia-se bem o álcool. Mas não anotamos mais depois desse ponto do encontro.

A última da noite foi a World Wide Stout da Dogfish Head, com incríveis 18% abv. Divina. Apesar da potência do álcool, bizarramente ele não era percebido. Como pode isso? Sou mega ultra power fã do Sam Calagione, e essa foi minha primeira Dogfish-experience.

Pra harmonizar, a palavra da noite, com a Dogfish, nada melhor do que um charuto de lúpulo willamette. O Botto preparou direitinho, e deu uma sensação apimentada na boca, mas funcionou mais como defumador pra casa.


A galera toda reunida na escuridão do meu lar!


Muito prazer, FemAle Carioca!

Movidas a algumas caseiras, como a FornicAle, presente do Ricardo, e outras comercias, seguimos a noite, e quando nos demos por nós, todos já tinham ido embora ou ido dormir, só tendo restado, às 5h30min da manhã de quinta-feira, Talita, Tati e Lu, que sofreram as consequências disso no dia seguinte.


Nota: a Flavia comprou a maioria das cervas numa loja indicada no Brejas. E todas tinham ótimos preços. A minha preferida, a Bourbon, custou U$5,30. Inacreditável. Importadores, please....

Um brinde!

sábado, 10 de abril de 2010

Postinho, Cervejão!

Um micro post pra contar de quarta-feira:

De bobeira que estávamos, eu e Flavinha resolvemos tomar umas cervas no Aconchego Carioca e Bar da Frente. Seria um choppinho descompromissado, sem post, não me chamasse atenção a qualidade da Brooklyn.

Começamos com um Bottinho, o chopp pequeno Bottobier, que estava recém chegado da fábrica. Sou suspeita pra falar desse chopp, mas realmente é um chopp com personalidade.


Como fechou cedo o Bar da Frente, partimos pra continuação da noite no Aconchego. Lá, tomamos a Brooklyn Lager, uma cerveja com aquele aroma de lúpulo que todas amamos, que delícia. Me lembrou muito o Saaz, mas eu passei longe. O amigo David me avisou, via twitter, que era dry hopping de Cascade e Hallertauer Mittelfrueh. As lagers são maravilhosas, mas aqui no RJ não temos boas opções, por isso sempre me alegro ao tomar uma boa, ainda mais se tiver bons preços, pra ser aquela "cerveja de trabalho".


Depois, Brooklyn Brown Ale. Eu nunca tinha tomado uma representante comercial desse estilo, só as caseiras, inclusive uma feita por mim pro IV Concurso das ACervAs, a Mussum Brownis (que foi finalista na competição. Iiêêê). Então, pelo estudo da teoria, achei que a cerva estava perfeita pro estilo, leve no corpo e com mais amargor do que as conhecidas English Brown Ales.


Pra fechar a noite, as inglesas Marston Pale Ale e Oyster Stout.



O Fred, que a Flavinha está tentando catequizar, foi de uma das minhas preferidas, a Harvieston Schiehallion. Tá começando e já mandou bem.


Um brinde!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Degustação Bierboxx

Na véspera da Semana Santa as FemAles foram convidadas a participar de uma degustação oferecida pelo Bierboxx.



O Bierboxx é um grupo que trás para o mercado cervejeiro uma novidade que é a entrega express de cerveja, gelada ou não. Se o pedido for feito com até três horas de antecedência, a cerveja vai embalada de forma especial com os respectivos cards que dão informações sobre a cerveja e harmonizações.

Eles possuem um site interativo onde você pode criar o seu “box”, uma caixa especial com as cervejas que você escolher, dentre os 60 rótulos disponíveis.

A degustação contou com as seguintes cervejas:

1. Black Princess Gold – Light Lager – 4,7% alc.
2. Baden Baden Cristal – Pilsner – 5,0% alc.
3. Colorado Cauim – Light Lager – 4,5% alc.
4. Christoffel Nobel – Pilsner – 8,7% alc.
5. Devassa Negra – American Ale – 4,8% alc.
6. Palm – Belgian Ale – 5,4% alc.

Segundo as Females a melhor cerveja degustada foi a Christoffel Nobel, que continha um aroma e sabor de lúpulo incrível, devido ao lúpulo Saaz.







Um dos mascotes FemAle estava presente!!!


A degustação foi uma delícia!! Em breve criaremos o “box” FemAle.

Bierboxx, obrigada pelo convite e até a próxima degustação!