segunda-feira, 3 de maio de 2010

Três morenas, duas ruivas e uma loura degustam Blonds



Lá se vai mais de um mês... é, foi antes da degustação das stouts e porteres, a FemAle Carioca promoveu um encontro para saborear exemplares do estilo belga Blond Ale. Nosso querido amigo Maurinho abriu mais uma vez as portas de sua casa para nos receber e nos servir. Além de todas as moças e do dono da casa, estavam ainda o Fred, o Tasso e o Botto.





As meninas e o anfitrião



Começamos os trabalhos com a Blond da Maredsous, que em alguns copos apresentou belgian lace, levemente frutada com aroma cítrico, muito bem carbonatada e aparentemente bem mais leve do que os 6%, uma ótima bebabilidade (ah, não, essa é outra), ou melhor, drinkability. Seguimos os trabalhos com a Magriet, que infelizmente apresentou um sabor metálico. Nela, destacou-se um aroma de pêssego artificial, como nos cremes de corpo, segundo a Tati e a Flávia. A cerveja era mais azedinha, do que as outras que tomamos. A La Trappe Blond veio logo depois com um aroma bem forte de oxidação, que mascarava um pouco o aroma doce e alcóolico, o que causa muito desapontamento a todas nós. A cerveja, na minha opinião, foi uma decepção. Apesar de seus 6,5%, tinha pouco corpo, parecia bem aguada e ainda pouco carbonatada.




Sentindo o aroma



Anotando tudo


Continuamos o árduo trabalho sensorial com um exemplar diretamente retirado dos estoques pessoais e artesanais do nosso anfitrião. O Mauro apresentou uma Blond com notas cítricas fortes do lúpulo, que contrastavam bem com o frutado do fermento. Uma cerveja mais encorpada e com ótimo drinkability. Nela, nosso professor (é, ele foi professor de todas nós) usou fermento coletado pelo nosso amigo Lúcio Fialho de uma garrafa da “Gouden Carolus Cuvee Van de Keiser!



A Leffe, o mais conhecido exemplar do estilo no Brasil (que era fácil de encontrar em qualquer supermercado e agora sumiu das prateleiras... HELLOOOO AB-InBev !!), veio a seguir. Cerveja cremosa, com um frutado gostoso de especiarias como cravo, levemente picante pela boa carbonatação e com excelente drinkability. Last, but not least, veio a mineira Medieval, com aroma e sabor adocicado que lembrava mel. Infelizmente também ficou prejudicada pela oxidação.
Ah, mas para retirar o selo da tampa, as moças quase viraram bruxas. Vejam só



uma vela foi usada




e o selo vermelho pingou como sangue



Depois da bebelança, a comilança... Maurinho fez um delicioso risoto de aspargos, sugestão do Edu Passarelli.




Papo gostoso, todo mundo à vontade e muito aconchego...


Talita e Tasso ao lado de Tati e Botto



Fred e Flávia




Maurinho e Lu, os queridões


Um comentário:

Filipe disse...

O rio está bem servido de cervejeiras! se mudem para Recife!