quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Uma rave de luxo



Bamberg, Eisenbahn, Bottobier e Schlenkerla foram servidas. Cohiba no final.


Luxo. Assim podemos resumir a reunião FemAle de degustação do estilo Rauch, que teve harmonização feita com pratos baseados nas receitas do chef Edu Passareli. Bamberg, Eisenbahn, Bottobier e Schlenkerla, nesta ordem, foram apreciadas e julgadas. Seguiu-se um delicioso menu. De entrada foram servidos Canapés de lingüiça de cordeiro e fatias de queijo holandês Prima Dona vermelho. Vieram o Risoto de Funghi Secchi servido em Cestinha de parmesão e a Trança de Filé mignon e Parma. A sobremesa foi um bocado de pedaços do queijo holandês, seguida de pedaços de chocolate meio amargo. Para finalizar a harmonização, um belo Cohiba foi apreciado pelas FemAles e seus convidados da noite: Mauro Nogueira e Tiago Dardeau. Ah, o Mateus, filho do Tiago, também estava lá.

Regina, Tiago, Mauro, Eduarda, Tatiana, Eu e Luciane

Mateus

Maurinho foi o responsável pelo prato principal, atividade que desenrolou com maestria (e tá perigando ser eleito ditatorialmente o cozinheiro Female). O encontro aconteceu na última terça até depois das 3 da manhã, por isso rave, na charmosíssima casa da Luciane.

Detalhe das velas, um charme da casa




É bem verdade que o menu de alta gastronomia acabou fazendo com que a degustação fosse iniciada tarde. Todo mundo colocou a mão na massa junto com o Maurinho para que tudo estivesse pronto para o requintado jantar. Já eram quase 23h quando nos sentamos à mesa para, desta vez não às cegas, degustar o estilo da noite.








Depois que tudo estava encaminhado, sentamos para degustar as cervejas. Eu fiz uma breve apresentação do estilo, que não preciso repetir aqui porque os posts anteriores da Tati já deram o recado, né. Fizemos a degustação com as únicas três cervejas de estio Rauch encontradas no mercado brasileiro e tivemos a grata surpresa de incrementar o encontro com um exemplar da artesanal Feiticeira (Bottobier), primeira colocada no I Concurso Nacional de Cervejas Caseiras, em 2006, e engarrafada há quase dois anos.

Degustação

A alemã Aecht Schlenkerla Märzen foi a última a ser servida por ser muito mais defumada do que as outras, o que poderia prejudicar a análise das primeiras. Na minha opinião o mais interessante da degustação foi constatar que, uma após a outra, o sabor do defumado ia tornando-se menos agressivo e mais agradável, mesmo quando tomamos a Schlenkerla.

A primeira vez que degustei uma dessas foi em casa há quase um ano. Confesso: não consegui terminar a garrafa. No encontro, depois de experimentar as cervejas da Bamberg (mais leve, porém com mais sabor de defumado que a segunda), Eisenbahn (mais encorpada, porém com aroma e sabor mais suaves) e Bottobier (na qual quase não percebemos a característica da Rauch), a Schlekerla portou-se muito bem e foi para todos muito agradável. Foi eleita a melhor delas por todas, menos a Duda, que não degustou desta vez porque tinha exames a fazer no dia seguinte. Depois da análise, partimos para o jantar.

Canapés de lingüiça de cordeiro

Trança de filé com parma e risoto de funghi na cestinha de parmesão

Na entrada, também servimos queijos holandeses, que harmonizamos com Schlenkerla, por ser um queijo mais forte. O prato principal foi harmonizado com Schlenkerla e depois com Eisenbahns. Tínhamos poucas da Bamberg e algumas acabaram sendo degustadas durante os preparativos do jantar (de bico seco não dá, né!).

Para finalizar, a Lu nos ofereceu um Cohiba. Logo na apresentação, contei ter lido no site da Eisehbahn que a Rauch deles foi criadas especialmente para harmonizar com charutos baianos e dominicanos. Eles até contrataram um dos maiores especialistas no assunto no Brasil, César Adames. Portanto, fomos testar...







O charuto era sinal de o papo ia rolar e assim foi. A sobremesa, por exemplo, ficou tanto tempo na mesa, que foi degustada com Schlenkerla e Eisenbahn, primeiro, e depois com outras cervejas deliciosas que estavam na geladeira da Lu. Uma delas foi a Demoiselle, que estava perfeita com com os chocolates.



Por falar em Demoiselle, a Porter será o próximo estilo na lista das FemAles e o Ricardo Rosa, criador da receita da Colorado, será um dos nossos convidados a brindar conosco. Ein Prosit!

4 comentários:

Tatiana disse...

Eu não achei a Schlenkerla a melhor cerveja, achei a mais defumada, óbvio, rs.

Achei todas boas dentro do que se propuseram, pois cada uma delas tinha uma proposta diferente.

Super beijo

FemAle Talita disse...

Que engraçado. Eu anotei que todo mundo votou nela como primeira... Será que meu cérebro defumou? hehe

Você viu o lance das fotos? Não consegui colocar todas do mesmo tamanho. Cada uma entrou do tamanho que foi salva. Tenho que aprender isso logo...
beijos

Anônimo disse...

Wow, mais um post de dar água na boca!!!

Será um prazer participar do próximo encontro! Obrigado pelo convite!

Beijos,
Ricardo

Anônimo disse...

é verdade, todas são ótimas, mas com certeza defumada mesmo é a Schenkerla!!! Lembrei do lume da casa minha avó.
Obrigada pelos elogios
beijos