Como o amargor contribui pro salivamento, e conseqüente limpeza das papilas gustativas, a comida poderia ser bem picante. Assim, optamos por um jantar mexicano, com Chilli Beans feito por mim e Guaca Mole e Pico de Galo feitos pela Duda, a anfitriã da vez.
Jantar Mexicano
Nossa anfitriã à caráter
Começamos a festa lá pelas 20h, cozinhando, petiscando e bebendo Colorado Indica. Bela harmonização. Até aí éramos seis (como no livro), eu, Duda, Flávia, Ricardo, Tiago Dardeau e Mara (mulher do Tiago). No horário em que carruagem vira abóbora, partiram Tiago e Mara e chegaram Regina, Luciane, Talita, Tasso e Caio, filho do Tasso. Então começamos a tão esperada degustação.
Patrocinador e Garçom
O Ricardo ganhou algumas cervejas nos “States” do Pete Slosberg, e trouxe, especialmente pra nós, 4 rótulos de micro-cervejarias da Califórnia: Pure Hoppiness, da Alpine Beer Company; Deuce, da El Toro Brewing Company; Hop Stoopid, da Lagunitas; e Hopsickle Tripple Ale, da Moylan’s Brewing Company.
Como diria Kelly Key: baby, baba baba baba
Todas as cervejas são excelentes, amargor bem intenso, aroma de grama e eucalipto na Pure Hoppness. A Hopsickle é a mais amarga, obviamente. Todas turvas, algumas mais claras, outras amarronzadas. A Hop Stoopid, pra mim e Talita, tem um drinkability absurdo, cerveja bem lupulada, perfeitamente possível de beber o dia todo num churrasco. A Deuce é altamente equilibrada também, para muitas foi a melhor cerveja, misturando amêndoas com flores. Em todas, o álcool tinha acima de 7.75%, sendo este perfeitamente equilibrado com o amargor do lúpulo, quase imperceptível. Isso mostra o quanto o estilo IPA supera o simples amargor pronunciado. A complexidade das cervejas, dos aromas cítricos, florais, dos sabores, mostra o quão maravilhoso um estilo pode ser.
Saudades dessas IPAs
Finalizadas as delícias americanas, voltamos pro México e caímos de boca na degustação de tequilas mexicanas trazidas pela Duda. Foram 6 shots pra cada um. Arriba!!! A partir daí, amigos leitores, palavras não descrevem a festa-rave.
Ritual da tequila: limão e sal
Vira vira vira, virou!
Pra fazer jus ao nosso sobrenome “Carioca”, fizemos um bloco pré-carnavalesco. Muita marchinha até às 7h da manhã, até Santa Clara clarear.
“Quanto riso, oh, quanta alegria!"
“mais de mil palhaços no salão”
Aí, tomamos um cafezinho e descansamos tranqüilas, com a certeza de dever cumprido, pois fizemos tudo o que nos propusemos quando criamos o FemAle: aprender sobre cervejas, degustar, harmonizar e sobretudo nos divertir .
"o dia já vem raiando, meu bem, eu tenho que ir embora"
Confesso que neste quesito nos superamos. E bota superação nisso. Nunca imaginei que seria tão legal me juntar com pessoas que nem conhecia tão bem e me divertir tanto. Isso tudo proporcionado por quem? Pela protagonista-mor, a cerveja, é claro. Daí o ditado: nunca fiz amigos bebendo leite.
Querido patrocinador. Detalhe: todo babado
Quem foi a esse encontro, posso garantir, não perde outro jamais.
Arribaaaa!!!
Ia esquecendo de registrar o amigo-oculto, ou amiga-oculta, já que só tinha FemAle. Foi tudo de show!
Um brinde! Arriba, abajo, a derecha, a izquierda, al centro e adentro!
2 comentários:
Eduarda, mande pro meu e-mail (bernardocotrim@gmail.com) as receitas mexicanas que eu vou tentar reproduzílas...
Beijo grande, o blog tá ótimo.
Man, you have a lot more fun with IPA then we do here.. :)
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