Rótulo azul e branco, cores da bandeira da Baviera (ou Bavária em latim)
Em 725, o Cornestone Weihenstephan, francês, foi enviado como missionário a Freising, Alemanha, e lá fundou, junto com outros 12 monges beneditinos, o mosteiro de Weihenstephan.
Documentos de 768 comprovam que os proprietários da região que plantavam lúpulo tinham de ceder 10% da produção ao mosteiro, para a elaboração da bebida.
Plantação de lúpulo
Mas foi só a partir de 1040 que o abade Arnold obteve licença para a comercialização da cerveja, que já era fabricada há mais de 3 séculos.
Até 1463 o mosteiro sofreu 4 saques e destruições, sendo sempre reconstruído
Em 1803, a cervejaria foi estatizada, e em 1930 foi agregada pela Universidade Tecnológica de Munique, com controle pelo Ministério da Cultura e da Ciência da Alemanha, sendo hoje referência em estudos e formação de mestres cervejeiros vindos do mundo todo. Possui, também, um banco com aproximadamente 150 tipos de cepas diferentes.
Weihenstephaner é a cerveja feita em Weihenstephan.
O interessante nessa história é que o 1º Bispo de Freising, o cornestone de Weihenstephan, fundador do mosteiro, foi canonizado e hoje é conhecido como São Corbiniano.
Diz-se que ele, ao viajar para Roma em seu cavalo, deparou-se com um urso, que matou e devorou o eqüino (em janeiro de 2009 a gente tira o trema). O monge repreendeu severamente o urso e, como castigo, o fez viajar com ele, carregando sua bagagem, tarefa do cavalo até então. E assim chegaram ao destino.
Chegada a Roma
Caramba, um homem que fundou um mosteiro, e nele fez uma cerveja digna de aplausos, realmente merece virar santo.
Ein Prosit mit São Corbiniano!
(Fontes de texto e fotos: internet em geral)
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