Tivemos o prazer de receber no Rio, em pleno verão de fevereiro, um dos mais renomados cervejeiros da Belgica, o brewmaster, diretor técnico, filho do fundador da De Koninc, atualmente trabalhando na Duvel, Bernard Van den Bogaert. Alem disso, o currículo dele é tão extenso, presidente disso, consultor daquilo, que não consegui lembrar de tudo, nem de obter informações mais precisas, pra contar aqui, mas pude entender que é o bam bam bam desse país tão cervejeiro.
Esse é O cara! |
A ACervA Carioca encontrou o Bernard e sua esposa, Monique, no Boteco Colarinho, em Botafogo, onde pudemos degustar uns chopps e fazer uma harmonização de Falke Ouro Preto com queijo gorgonzola, oportunidade em que nos foi ensinado, por ele próprio, como degustar: 1º) bebe-se um gole de cerveja; 2º) come-se um pedaço de queijo; 3º) finalmente, mais um pouco de cerveja, e prepare-se pra uma explosão de sabores.
Monique, FemAle Eu e Benard |
Serginho Fraga, FemAle eu e Bernard, com nossas garrafas autografadas |
O Bernard nos explicou que existe diferença entre a Duvel bebida em garrafas de 330ml, engarrafadas pela própria cervejaria, e as de 750ml, engarrafadas na La Chouffe por causa da rolha. Ele acha a menor mais gostosa; eu, data máxima vênia, com toda humildade, achei o contrário. Gosto é gosto, né?! Não posso esconder o meu, por pior que seja.
Na continuação, pedimos a incrível La Chouffe Houblon, doubbelen IPA tripel, descrita como um casamento entre uma Imperial IPA ("imperial" na concepção belga) e uma belgian tripel, e que usa 3 tipos de lúpulo: tomahawk para amargor, saaz no aroma, e amarillo no dy hopping (este último dado colhido no blog ParaQueVoCerveja )
Uma curiosidade é que a família da Monique, esposa do Bernard, trabalha na Chimay, sem nenhum conflito a la Montequio e Capuleto.
Um brinde a essa visita muito especial!
5 comentários:
Show de bola a reportagem!! Parabéns as Fem Ales!! Abs, João - Delirium
Deve ter sido ótimo... e eu lá trabalhando.
Depois vou experimentar essa técnica de degustação!
beijos,
Bernardo
Que grande honra, certamente aprenderia muito com esse mestre cervejeiro.
é por essas que invejo muito, muito os belgas!! e quando falo que sou tão fã deles quanto de suas cervejas não creio que ninguém entenda... mas é exatamente isso aí: filho do dono de uma cervejaria, trabalhando em outra, com esposa na outra... simplesmente todo mundo é amigo!! lembro do Gregory, da Rulles, dizendo como pegava fermento emprestado da Orval, ou como a Christelle, gerente de vendas da la chouffe, tava com planos de montar sua própria cervejaria... enquanto aqui no brasil tem cervejeiro fazendo produto pífio e envolvido em briga de ego... como eu queria ver essa união aqui!
Oi, Luiz Fernando,
Te digo que essa união existe por aqui sim. Mas existe mais o oposto, lógico. E até no meio de cerveja caseira, há quem esconda suas receitas, e há quem divulgue.
Na minha opinião, isso é mais do ser humano do que do belga ou brasileiro.
Beijos
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