Lembram-se da ilustre visita do Pete Slosberg ao Brasil? Antes de ir, ele presenteou o Ricardo Rosa com algumas cervejas de um estilo que vem ganhando força e se consolindando nos EUA, o India Black Ale.
Esse estilo já consta do BA (Brewers Association), pois algumas microcervejarias já estão produzindo, mas ainda não entrou no BJCP.
O IBA, também conhecido como Cascadian Black Ale, "é descrito como uma bomba de lúpulos, que funciona melhor com lúpulos cítricos (Cascade, Columbus, Simcoe, Centennial, Amarillo e Chinook), que hamornizam perfeitamente com os maltes escuros. São tão lupuladas quanto as IPAs, mas com o torrado do malte mais presente no final do sabor. O corpo e o torrado são mais leves que em uma stout ou porter, mas mais presentes que em uma schwarzbier alemã.", segundo o grande mestre Ricardo Rosa, que, além das cervejas, também nos ofereceu a casa para a degustação e harmonização.
Esse estilo já consta do BA (Brewers Association), pois algumas microcervejarias já estão produzindo, mas ainda não entrou no BJCP.
O IBA, também conhecido como Cascadian Black Ale, "é descrito como uma bomba de lúpulos, que funciona melhor com lúpulos cítricos (Cascade, Columbus, Simcoe, Centennial, Amarillo e Chinook), que hamornizam perfeitamente com os maltes escuros. São tão lupuladas quanto as IPAs, mas com o torrado do malte mais presente no final do sabor. O corpo e o torrado são mais leves que em uma stout ou porter, mas mais presentes que em uma schwarzbier alemã.", segundo o grande mestre Ricardo Rosa, que, além das cervejas, também nos ofereceu a casa para a degustação e harmonização.
Devido à bem presente característica torrada da cerveja, fizemos uma carne grelhada, um Rosbife, acompanhado de um quiche de gorgonzola, já que o queijo para aharmonizar com a bebida deveria ter sabor forte, pra não esmorecer perto do amargor do lúpulo e da torrefação do malte (tudo pesquisado no Garret Oliver).
Esse "American-style", segundo o BA, tem de médio-alto a alto amargor de lúpulo, assim como o sabor e aroma. Tem médio-alto percentual alcoólico, balanceado com corpo mediano.
O estilo é mais caracterizado por um grau moderado de malte caramelo, e médio a forte sabor e aroma de malte bem torrado. Adstringência e característica de malte queimado estão fora.
Características frutadas, florais e herbais dos lúpulos de todas as origens podem contribuir para aroma e sabor.
Iniciamos a degustação com o chopp Lotus, feito pelo Ricardo, que é um legítimo representante do IBA.
O estilo é mais caracterizado por um grau moderado de malte caramelo, e médio a forte sabor e aroma de malte bem torrado. Adstringência e característica de malte queimado estão fora.
Características frutadas, florais e herbais dos lúpulos de todas as origens podem contribuir para aroma e sabor.
Iniciamos a degustação com o chopp Lotus, feito pelo Ricardo, que é um legítimo representante do IBA.
Depois, abrimos a primeira americana, a Hop In the Dark, da Deschutes Brewery, com 6,5% abv. No rótulo, o tal nome alternativo do estilo: Cascadian Black Ale.
Essa cerveja tem aroma cítrico, de tangerina. É bem encorpada, lembrando até uma porter. Mas estava um pouco oxidada, prejudicando a devida análise sensorial.
A segunda foi a Back in Black, que já tínhamos degustado no encontro de Lambics, presenteadas pelo Pete, mas essa leva estava acética. Não sabemos o que pode ter acontecido.
Fomos então pra californiana Menage a Singe, de 8% abv. Ela tem um amargor bem mais pronunciado, tanto do lúpulo quanto do torrado, fazendo uma excelente combinação. O rótulo especifica a presença do dry hopping.
Para acompanhar a sobremesa, voltamos à Lotus. Mas a combinação não funcionou, pois o azedinho do limão se sobrepôs à cerveja. Provamos então com a Imperial IPA caseira, que o Maurinho levou, e nos surpreendemos com o resultado. A torta cresceu muito e a cerveja é sem comentários.
A Duda e o Ricardo nos serviram, então, uma nova experiência deles a partir da cerveja Ísis ,da Duda. Foram separados 20 litros da Ísis para a adição do final de duas garrafas de Orval, que fermentaram por mais quatro meses. Tem uma aroma maravilhoso, levemente ácido, lembrando nicotina, couro novo. E um sabor marcante! Uma experiência que vale a pena ser copiada.
Por fim, abrimos o presente que eu trouxe da Argentina pras meninas, a cerveja com erva mate, da cervejaria Antares, feita especialmente pra vinda do Randy Mosher à América do Sul. Provei esse chopp em Mar del Plata, e estava muito gostoso, com um aroma de mato, grama, bem interessante, mas aqui.... chegou acética. Pena!
Ao irmos embora, ganhamos uma lembrancinha da visita. O Ricardo presenteou cada um com uma garrafinha do mais poderoso néctar jamais visto, a Inveja de Baco, uma barley wine feita por ele e vencedora do II Concurso das ACervAs, em 2007.
Sem palavras pra agradecer a recepção. A reunião foi em alto-estilo. Um brinde também ao Mateus, filho do Tiago, nosso tirador de chopp da noite!
Um brinde a todos!
2 comentários:
Olá garotas,
sempre passo por aqui e gostaria de pedir a permissão para reproduzir este post da IBA no meu blog - All Beers, posso?
Prometo que colocarei apenas as fotos das cervejas e harmonizações, não colocarei as fotos particulares.
Parabéns pelo blog, gosto muito!
bjs
Olá, Rodrigo,
Obrigada pelo interesse!
Fique à vontade pra botar o que quiser, citando a fonte.
Se vc quiser mesmo informação sobre o estilo, o blog do Ricardo Rosa está bem mais completo.
Beijos
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