Encontro histórico. Só com essa frase pra definir o encontro pós-viagem a NY da Flavinha. Ela chegou a minha casa com uma mala cheia de stouts e porters americanas prontas pra serem degustadas.
Os convidados Ricardo e Mauro, abusados que são, arrumaram 2 estagiários, pra ficarem sem trabalhar, só bebendo. As vítimas da vez foram o Fred e o Olympio, mais conhecidos, depois de uns copos, como Frank e Alípio.
Ela é muito gostosa. Muito aroma de baunilha, vinho do porto, erva doce, chocolate, toffee. O sabor é igualmente gostoso, com certa picância de leve, anis, pão.
Aroma de café, caramelo, chocolate e álcool. O sabor tem um torrado tão absurdo, que beira o queimado. Incrível. Ao final do gole, parece que você acabou de dar um trago. O Ricardo comentou o médio corpo.
O Mauro notou que lembrava muito as nossas caseiras. Fica a ótima dica pra quem for praquelas bandas.
O Mauro notou que lembrava muito as nossas caseiras. Fica a ótima dica pra quem for praquelas bandas.
Pra harmonizar com cervejas de sabor forte, queríamos um queijo também de sabor forte, que não sumisse diante da força da torrefação. O Botto preparou, então, um penne ao gorgonzola. Pode tentar em casa sem medo de errar!
Depois de 7 meses, a cerveja, pra mim, só tinha melhorado. O Olympio, iniciante na arte da degustação, amou a minha filhinha. Achou com ótimo drinkability. Tá bom, ele não falou isso, mas sim que era muito agradável de se beber, e eu traduzi pra termos cervejeiros. rs. A Flavinha gostou mais da minha do que da Brooklyn (blasfêmia. Sorry, Garret). O problema é que estava muito leve de corpo, e isso foi erro meu, que abusei da água secundária. O Ricardo achou que estava dentro do estilo, mas um pouco frutada ( o que não é tão legal pra esse estilo).
Na sequência, Flying Dog Imperial Porter, com 7,8% abv e potentes 85 IBUs.Ela tem aquele aroma delicioso de lúpulo. É bem torrada, com amargor proeminente e bastante cremosa. Foi eleita por alguns como a melhor da noite.
Iniciamos, então, a harmonização com chocolates. A Flavia trouxe umas trufas divinas, que, por serem pouco doces, caíram como uma luva com a Joint (depois boto a foto). Uma cerveja feita pela parceria de 3 cervejarias: Stone, Ken Schmidt e Maui. Ela leva macadamia, café e coco torrado.
Já deu pra imaginar, né?! Que complexida de aromas e sabores de café, café com leite, quebra-queixo, leite de coco, chocolate prestígio, mas menos doce.
Já deu pra imaginar, né?! Que complexida de aromas e sabores de café, café com leite, quebra-queixo, leite de coco, chocolate prestígio, mas menos doce.
Junto com as trufas, suaviza muito o doce do chocolate. Já com o queijo Gruyere, a cerveja brilhou. Foi uma excelente harmonização.

Partimos pra Bourbon County Brand Stout, da Goose, 13% abv. Ela foi a milésima brassagem da cervejaria, e foi maturada por 100 dias em barris de bourbon. É pouco carbonatada, tem um aroma de whisky absurdo, também licor de chocolate, baunilha, caramelo, madeira. Corpo oleoso, e o álcool é bastante pronunciado. No sabor, muita madeira.
O rótulo diz ser "a great cigar beer", portanto, o jeito foi harmonizar com um cachimbo básico, um charuto negro e uma cigarrilha crème.
O rótulo diz ser "a great cigar beer", portanto, o jeito foi harmonizar com um cachimbo básico, um charuto negro e uma cigarrilha crème.
Que surpreendente a harmonização com cachimbo!
Provamos com chocolate ao leite, e não ficou legal, pois parece que a cerva ficou mais doce. Mas com o chocolate Nugalli, 70% cacau, foi uma surpresa divina. Aliás, todas as cervejas combinaram muito bem com este chocolate.
Abrimos um presente que o Mauro e Ricardo trouxeram, a Intrepidus 2, famosíssima e maravilhosa caseira deles com 15% abv. Sentia-se bem o álcool. Mas não anotamos mais depois desse ponto do encontro.


Movidas a algumas caseiras, como a FornicAle, presente do Ricardo, e outras comercias, seguimos a noite, e quando nos demos por nós, todos já tinham ido embora ou ido dormir, só tendo restado, às 5h30min da manhã de quinta-feira, Talita, Tati e Lu, que sofreram as consequências disso no dia seguinte.

Nota: a Flavia comprou a maioria das cervas numa loja indicada no Brejas. E todas tinham ótimos preços. A minha preferida, a Bourbon, custou U$5,30. Inacreditável. Importadores, please....
Um brinde!
4 comentários:
Que delícia de post, Tati. Fiquei com vontade de degustar todas! Parabéns às FemAles mais uma vez...
Se foi na New Beer Distributors (acho que foi, pelas etiquetas de preço bem simples), eu que dei a dica pro Maurício do Brejas :D
Não sei se foi, Pedro, por isso não indiquei a página correta lá no brejas, mas a loja é tão legal, que foi a vendedora que indicou as cervejas pra Flavia. E indicou super bem. A mais cara foi a Dogfish, que foi uns 15 dólares.
Beijos
Foi na New Beer, sim. A loja é simplérrima, a dona é um doce e o estoque, enloquecedor. Obrigada pela dica à Brejas, Pedro! Ainda tenho várias IPAs e um monte de variadas pra mais duas degustações. Aguarde. Bjs.
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