segunda-feira, 24 de agosto de 2009

FemAle em degustação da Confraria do Marquês no Lapa Café

As cervas degustadas


Na última quinta-feira, eu e a Lu participamos de uma deliciosa degustação promovida pelo Maurinho e pelo Tiago (Confraria do Marquês), no Lapa Café, um espaço novo e muito charmoso na rua Gomes Freire 453, no centro do Rio. O Tiago nos conta que a iniciativa surgiu de uma repentina paixão do José Fernandes, o Júnior, pela cerveja especial. "Ele descobriu a Brasil Brau numa noite, pegou um avião para Sampa e, no dia seguinte, por volta das 15 horas, apareceu no stand da AcervA Carioca inebriado com o clima da feira e com as cervejas que havia degustado". Não deu outra, resolveu vender cervejas especiais na sua novíssima casa e abriu as portas para a Confraria.



Vinte pessoas participaram da degustação,


entre elas alguns cervejeiros

As cervejas escolhidas pelos mestres foram oito: Franziskaner Hefe, Abbot Ale, London Porter, Leffe Blond, Colorado Indica, Baden Baden Red Ale, Paulaner Salvator e Urthel Belgian Strong Ale.



Além destas, o Mauro levou ainda uma Weizen dele, servida no lindo lindo Growler (esse menino tira onda!), e ainda duas garrafas de Red Ale _ numa delas ele usou o dry hopping e era bem perceptível o aroma mais forte da nossa plantinha querida. A Andréa Calmon, da Balkonn, levou também uma Strong Suffolk.


"Para tudo!", diz o Júnior ao ver o Growler dos meninos


Tiago fez as honras...



Adicionar imagem Maurinho distribuindo material de apoio


A cervejas foram escolhidas, segundo o Tiago, para representar as escolas alemã, belga e inglesa de cervejas especiais. De problemas tivemos a Red Ale, que estava oxidada (atenção Baden Baden, em uma semana é a segunda vez que tomo Red Ale ruim), e a Strong Sufolk que estava acética. Das servidas, apenas a Abbot Ale eu não havia experimentado ainda. Nossa, adorei. Uma cerveja bem lupulada, tanto aroma quanto amargor, com uma linda cor avermelhada. No entanto, percebemos que, ao deixar um pouco dela no copo para beber depois, a cerveja perdeu muito. Ficou com cheiro de peixe e de óleo de fígado de bacalhau. Eca.



Lu avaliando a complexidade dos torrados, do café e chocolate da London Porter
e eu adorando o aroma gostoso de lúpulo da Abbot Ale.









As cervejas foram muito bem harmonizadas com petistos criados pela equipe do Lapa Café. Para a Franziskaner foi servido salsichão com mostarda e para a Abbot Ale, batatas calabresa. A London Porter harmonizou com queijo coalho e a Leffe com camarão ao molho de alho e gengibre (tentamos até pegar a receita, mas o chef já tinha ido embora... delicioso!!). A Indica foi harmonizada com salame, a Red Ale foi servida com gorgonzola e a Paulaner Salvator, com um diferente feijão açoreano. Foi uma gostosa noite de quinta-feira num lugar que vai virar point de quem gosta de combinar boas cervejas, bons petiscos e um ambiente agradabilíssimo. Até a próxima.

Um comentário:

Eduarda Dardeau disse...

Que inveja!!! Adorei o post, Talita. Quando vamos voltar ao Lapa Café? Quero ir!!!!!