segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Três wits e um prato

Na última sexta-feira, já em clima de confraternização natalina, fizemos na minha casa um encontro para harmonizar as witbiers que ganhamos de presente dos catarinenses Marco Zimmerman e Max Prujansky durante o IV Concurso Nacional de Cervejas Artesanais, em outubro. Convidamos para o jantar Daniel Barros, o Bode, que teve sua receita do mesmo estilo como finalista do último concurso. Também estavam lá os já habituais Mauro (que levou a filhota Luísa), Ricardo, Tasso e Tiago (que foi com a mulher Mara e os filhos Mateus e Thomaz).


Olha todo mundo aí, morrendo de calor numa abafada sexta-feira primaveril

A witbier, bière blanche ou cerveja branca belgas são cervejas de trigo (usualmente não maltado), pálidas e refrescantes, com alta carbonatação, frutadas e condimentadas tanto pelo fermento quanto pela adição de semente de coentro e casca de laranja curaçao. Outros temperos como camomila, cominho e canela podem ser usados para dar complexidade ao aroma e sabor.

A Hoegaarden é a mais conhecida e fácil de se encontrar no Rio e está disponível até em supermercados mais populares. Eu, que adoro cervejas de trigo, também gosto muito das wits que muito servem para aliviar o calor do nosso verão carioca.

A ideia inicial era fazer uma degustação de váaarias wits, mas como só achamos a Hoegaarden, decidimos que isso não seria problema e então prepararamos um jantar só com a ótima desculpa de harmonizar os nossos presentes.

Nessa parte as coisas degringolaram um pouco, já que eu me esqueci do básico da culinária: nunca cozinhe pra um batalhão (eram 12 pessoas e 2 crianças) uma comida que nunca fez na vida...
O cuscuz marroquino desandou virou uma papa e foi pra frigideira se transformar em bolinhos que aplacaram um tiquinho da fome da galera, enquanto eu transformava o jantar num risoto, que também não ficou dos melhores.


De entrada a Duda fez um ceviche, que foi harmonizado com as Hoegaardens.



Em seguida, veio o risoto de camarão com damasco e coentro que foi harmonizado primeiro com a Opus do Zimmerman, depois com a Traíra do Max e por último com a Albina do Bode.

A Opus estava com um marcante aroma do coentro e ainda notas cítricas, mas os condimentos eram mais discretos no paladar. A Traíra chamava a atenção pelo aroma e sabor condimentados, mas com um corpo bem mais leve que a primeira. A Albina tinha mais corpo que as duas primeiras e estava mais equilibrada, ainda que as especiarias estivessem mais discretas.

Olha aí o Bode abrindo a Albina para nos servir


De sobremesa, uma deliciosa mousse de maracujá, providenciada também pela Dudinha (ainda bem que eu não me meti a fazer mais nada... sabe aquele dia que você não deveria entrar na cozinha????)



A Duda ainda nos surpreendeu com um lindo álbum de fotos (para cada uma de nós e com fotos diferentes) de presentinho de Natal! Que fofa essa FemAle.


Duda!!! No ano que vem, essa foto pode entrar no nosso presente,
que já estou declarando tradicional, hehe

3 comentários:

Eduarda Dardeau disse...

Com certeza, Talitinha!
O post ficou ótimo. Só uma correção: o risoto estava uma delícia!!!!
Beijinhos....

Tatiana disse...

Os bolinhos de cuscuz tb. Estava tudo super gostoso e foi feito com o maior carinho. Isso é que vale.

Crítica mesmo só pros mercados do RJ, que estão deixando muito a desejar em cervas especiais.

beijos

Lu Tavares disse...

Talita, relaxa, estava tudo ótimo! Eu exausta do jeito que estava só dormi, comi, bebi e tirei fotos. rs

Só quero acrescentar um agradecimento aos meninos de Floripa pelo presente carinhoso.
E tb ao bode pela sua Albina.
Eu que adoro Wit, gostei muito de todas.
beijos