Somos mulheres cariocas que sabemos e gostamos de beber e fazer cerveja. Nos encontramos regularmente para fazer degustações, harmonizações e nos divertir. Acompanhem!
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Blog do Bob: Os Melhores de 2009
Como chegar a um consenso entre 6 mulheres é muito difícil, vejam lá nossas respostas.
Obrigada Bob!
Um Brinde e que em 2010 tenhamos muitos encontros e ótimas cervejas!!!
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Três wits e um prato
Olha todo mundo aí, morrendo de calor numa abafada sexta-feira primaveril
A witbier, bière blanche ou cerveja branca belgas são cervejas de trigo (usualmente não maltado), pálidas e refrescantes, com alta carbonatação, frutadas e condimentadas tanto pelo fermento quanto pela adição de semente de coentro e casca de laranja curaçao. Outros temperos como camomila, cominho e canela podem ser usados para dar complexidade ao aroma e sabor.
A Hoegaarden é a mais conhecida e fácil de se encontrar no Rio e está disponível até em supermercados mais populares. Eu, que adoro cervejas de trigo, também gosto muito das wits que muito servem para aliviar o calor do nosso verão carioca.
A ideia inicial era fazer uma degustação de váaarias wits, mas como só achamos a Hoegaarden, decidimos que isso não seria problema e então prepararamos um jantar só com a ótima desculpa de harmonizar os nossos presentes.
Nessa parte as coisas degringolaram um pouco, já que eu me esqueci do básico da culinária: nunca cozinhe pra um batalhão (eram 12 pessoas e 2 crianças) uma comida que nunca fez na vida...
O cuscuz marroquino desandou virou uma papa e foi pra frigideira se transformar em bolinhos que aplacaram um tiquinho da fome da galera, enquanto eu transformava o jantar num risoto, que também não ficou dos melhores.
Em seguida, veio o risoto de camarão com damasco e coentro que foi harmonizado primeiro com a Opus do Zimmerman, depois com a Traíra do Max e por último com a Albina do Bode.
A Opus estava com um marcante aroma do coentro e ainda notas cítricas, mas os condimentos eram mais discretos no paladar. A Traíra chamava a atenção pelo aroma e sabor condimentados, mas com um corpo bem mais leve que a primeira. A Albina tinha mais corpo que as duas primeiras e estava mais equilibrada, ainda que as especiarias estivessem mais discretas.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Ceia de Natal ACervA Carioca
Galera do buffet Comida Di Panela, que nos regou de bobó de camarão pro almoço E janta.
Todo mundo feliz de copo novo
A macacada reunida
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Degustação de Nacionais no Lapa Café
Atuação do Maurinho
Seguimos então para as 2 representantes do estilo trigo: a mineira Backer e a Mistura Clássica (de Volta Redonda/RJ).
A próxima foi uma Backer Pale Ale, apreciada por todos na mesa.
Nossa mesa
Próximas na mesa: Mistura Clássica Amber, bem gostosa, com predominância de toffee, e a Backer, com aroma intenso de chocolate e corpo leve.
A Catarinense Eisenbahn, Weizenbock. Medalha de prata no European Beer Star
Pra finalizar, o Bode nos brindou com sua Albina, witbier caseira que ficou entre as finalistas no IV Concurso Nacional de Cervejas Artesanais, organizado pela ACervA Carioca.
FemAles Tati e Lu bebendo uma Schiehallion com o palestrante da noite, sendo desfocadas pelas lentes do Botto
Um brinde a essa noite especial!
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Inauguração do Lapa Café
Júnior, o dono da casa, abrindo os trabalhos e dando as boas-vindas ao pessoal
Ontem rolou a inauguração, com uns showzinhos super legais, de rock, blues, jazz, MPB.
O primeiro show
Onde tem novidade, tem FemAle dando pinta. Lu e Tati conferiram a inauguração.
Um brinde a mais uma bela opção no RJ.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Europa: Portugal - Parte 1
1. Sagres Bohemia - 6,2% alc.
Pastelaria Sagres
A maioria delas são do estilo pilsen. Bem leves, de cor clara, porém com um pouco mais de persistência e sabor que as nossas pilsens Brasileiras.
Vale uma atenção especial para a Super Bock e a Bohemia Reserva, que são um pouco mais encorpadas.
Ótimas cervejas para o dia-a-dia, mas eu e o Tiago, meu irmão, que estava viajando comigo, queríamos mais e seguimos a indicação de procurar cervejas importadas no mercado "El Corte Inglés".
Não tínhamos muitas esperanças de grandes degustações devido ao custo do Euro e a falta de cervejas importadas nos bares de Lisboa.
Porém para nossa sorte, a surpresa veio a calhar:
Encontramos um mercado repleto de cervejas importadas a um custo baixíssimo, comparado ao que encontramos no Brasil. Fizemos a festa!! Enchemos o carrinho do Tomaz de Punk IPA, Satan Gold, Judas, La Trappe, Orval, Timmermans, ... entre outras. Cerca de 30 rótulos diferentes.
As degustações ocorreram no hotel de Lisboa e Porto, no intervalo dos passeios e durante a arrumação das malas.
A minha predileta foi a Punk IPA, da Brew Dog, uma escocesa com 6% alc., mmmuuuuuiiitttoooo lupulada!!!! Maravilhosa!!!!
A Satan Gold, bastante comentada no Brasil, não estava boa. A Judas, uma Strong Golden Ale, belga com 8,5% alc. também estava uma delícia.
A despedida foi com a Gordon Platinun, de cor clara, fresca e bem encorpada. Ótima!
Novas aventuras em breve.
Saúde!!!
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Isso é que é artesanal
Na charmosa casa fica a cervejaria,
onde s. Loeffler nos espera com um cativante sorriso
O moinho
Há mais de 20 anos ele conta com a ajuda de Tadeu Massaneiro, de 64 anos. Ex funcionário da distribuidora que a Brahma tinha na cidade, foi ele quem nos deu o tour pela interessante cervejaria. A água vem do poço para uma caixa e direto para o tachos de cobre que cozinha o malte no fogo à lenha .
O tacho de cobre e abaixo o forno
O tacho da fervura e a concha que ele usa para levar o mosto
à banheira resfriadora
Olha o fermentador
Juro que segurei a respiração
Lavador de garrafas, ele usa soda cáustica para tirar os adevisos e toda a sujeira
A escova que limpa as garrafas é feita de crina de cavalo
Os barris de carvalho onde a cerveja descansa têm mais de 100 anos e vieram da Europa, como a maior parte do equipamento.
É assim que eles engarrafam...
Rótulo de homenagem aos 90 anos de S. Löffler
S. Loeffler é adorável, simpático e gosta de conversar. Ele passa o dia no caixa da cervejaria, onde anota os pedidos de todos os fregueses a lápis e recebe visitantes de todo canto do país. Cada uma das quatro cervejas que vende, Mocinha, Jahu, Nó de Pinho e Malzebier, ele reconhece de longe, pela cor da tampinha.
O bar é um capítulo à parte. Dezenas de animais empalhados enfeitam as paredes da casa antiga. Alguns estão em poses jocosas, fumando, fazendo gfaça. O irmão de Rupprecht, Willhelm, era taxidermista. "O tamanduá-bandeira caçamos no Mato Grosso, na floresta aqui perto de casa, caçamos capivaras, quatis, lontras e bugius. Só de macacos empalhados temos mais de 50", conta ele.
Experimentamos na visita todas as cervejas, como não poderia deixar de ser. Docinhas e leves, elas não são para todos os paladares, mas fazem sucesso e são orgulho na cidade. Do lado de fora da cervejaria, sob um frondoso pinheiro canadense (juro que esquecemos de tirar as fotos), há mesinhas num espaço Biergarten muito frequentado pelos jovens que estudam na faculdade de Canoinhas. Nós adoramos o passeio. O sol já estava se pondo e o friozinho do início da noite de inverno nos mandou embora, mas a visita ficará na nossa memória.