quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Associação Brasileira de Degustadores de Queijos


Ontem, a FemAle Carioca se reuniu num lugarzinho super bucólico, a Associação Brasileira de Degustadores de Queijos, ABDQ. Sua criadora é a Mônica Pessoa, mestre queijeira. Diferente, não?!
FemAles Tati, Duda e Regina com as sócias Mônica (blusa lilás) e Claudia (roupa preta)
Segundo andar
O local não está aberto constantemente como bar. A associação promove cursos e harmonizações perfeitas. Uma verdadeira e obrigatória viagem ao mundo dos queijos.

O deck
A ABDQ fica na Barra da Tijuca, na simpática Ilha da Gigóia, local só acessível de barquinho. Pra ir embora, é só parar no deck e gritar "barqueiro", que ele vem te buscar.
Regina e Duda chegando


Saboreamos diversos queijos maravilhosos, bebendo a pilsen Bitburger, chutney de damasco, tâmaras e gengibre, que eu raspei o pote, e algumas iguarias que consegui lembrar de tirar foto.



Incrível a harmonização de gorgonzola, que mais parecia um creme, com pêra. É pra botar o queijo em cima de uma lasca de pêra, comer, morrer e ressuscitar. Divino!

Flagra da cara de extasiada da Mônica


A despeito da foto ter saído péssima, tinha que ser mostrada aqui A sensação. Um charuto de folha de mussarela de búfala, com rúcula e tomate seco. É pra comer rezando.


Curtindo a deliciosa noite!


Pra visitar a ABDQ é necessário ligar antes.
Voltaremos lá pra um almoço e harmonização de queijos com nossas cervejas caseiras. Contaremos aqui.
Aproveitando, queríamos dar os Parabéns ao BEERTASTE, que ontem completou 1 aninho de intensa vida. Desejamos que muitos outros venham por aí.
Um brinde!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Festival do IV Concurso Nacional de Cervejas Artesanais

Saiu hoje no Globo, cadernos Zona Sul e Tijuca, uma matéria sobre o Festival. As FemAles estão na matéria e enlouquecidas ajudando em sua organização.




As ACervAs e microcervejarias de todo o Brasil estarão presentes nessa festa que promete ser show de bola.








Promovido pela ACervA Carioca, será o ponto de convergência do que há de melhor em cervejas artesanais no Brasil, sejam elas produzidas pelas diversas micro-cervejarias brasileiras que apóiam o Festival, sejam as maravilhas produzidas nas panelas de cervejeiros caseiros espalhados por todo país.

Só da ACervA Carioca já estão confirmados mais de 500 litros de cerveja caseira. Nós levaremos 19 litros da nossa Sabtiem, além das individuais Beide, Lulúpulo, Magarataia, Rosas, Sex-a-Holic e SiniXtra. Será a maior variedade de cervejas presente em um evento dessa natureza na America Latina. Os ingressos estão praticamente esgotados. Depois não digam que não avisamos...


Nos vemos no domingo então.


Cheers!!!

sábado, 3 de outubro de 2009

SABTIEM



Sábado, 29 de agosto de 2009
Casa Talita

Criar uma receita coletiva da FemAle Carioca não foi um processo rápido, demorou quase 6 meses pra ser feita e chegar a um consenso, mas finalmente saiu, e é a SABTIEM.


Sábado, 29 de agosto de 2009, fomos à casa da Talita fazer nossa cerveja.
Mas só fazer uma leva coletiva para as FemAles é pouco, então resolvemos fazer também um vídeo desse processo e para comemorar nosso 1º ano de harmonizações.

A mobilização começou às 11:30 h na casa da Tatiana, onde continuamos a gravação, o começo foi sexta-feira com a Eduarda engarrafando a Rosas, 2ª edição. Lá, moemos a maior parte do malte. Levamos 2 horas nas filmagens, aproveitando os vários ângulos cervejeiros da casa da Tati. Ela mostrou seu lado estrela, pela desenvoltura e naturalidade frente à câmera.


(Nós somos FemAle Carioca)


Às 14:30 h chegamos na casa da Talita e botamos a mão na massa, ou melhor, no malte, com o aquecimento da água.




Como a fome já era grande, abrimos o pão de linhaça com castanha do Pará e ervas da provence, patê do Guy e algumas cervejas, porque ninguém é de ferro. Aliás, na casa da Tatiana, como para a gravação era necessário um copo de cerveja, começamos por lá nossa degustação.


O cameraman, Zé, amigo da Lú, tem muita paciência. Já imaginaram 6 FemAles falando, discutindo, brigando a cada nova ação????? As dúvidas: todas colocando o malte juntas, ou uma de cada vez, ou em dupla .....









O que não falta são mãos para as etapas. Afinal são quase 20 k de malte para ser colocado.
Começamos a fazer as gravações conjuntas. Vestimos nossas blusas FemAle e nos maquiamos.
“Eu não tenho cílio! Estamos nos maquiando, como fazer sem cílios?” ouvi ... Cada uma tem sua peculiaridade. Talita e seu braço que não pode aparecer gordo, Flávia faz coro com ela. Eduarda procura seu melhor perfil. Eu não gosto de filmar nada, naturalidade zero. Tatiana e Flávia estão muito à vontade frente às câmeras. E a Lú? Experiência ela tem demais, por trás das câmeras, deve ser fácil.



Tiramos uma amostra da cerveja, que estava em andamento, e a cor (cobre claro) agradou a todas.



Enquanto ocorre a fervura vamos almojantar.
Um Cohiba é muito bem vindo. Eu, Flávia, Zé e Tasso estamos curtindo esse charuto acompanhando a Magarataia.


Estamos muito tristes, que vida difícil ...





Como somos muitas, as idéias foram, algumas vezes, antagônicas. Mexemos ou não enquanto ferve? Terminamos a gravação dançando ou não?
A gravação coletiva nos fez rir mais do que concentrar. A fumaça do charuto para a fala de “nos chame de revolucionárias” gerou várias tentativas, muitos risos, fumaças e alegrias. Acho que deu certo, resta saber o que é dar certo.
http://www.youtube.com/watch?v=P0ZjVJiqOgI


Guerra total na hora do resfriamento. Demorou a ficar pronto o esquema da entrada e saída da água. Todas falavam ao mesmo tempo, muitas mãos para mexer nas mesmas coisas. Muita água; fecha a água; abre a água; coloca pressão; tira a pressão.


Ficamos 12 horas gravando, bebendo, regravando, comendo, falando, brincando, trabalhando...
Agradecemos ao pela paciência e boa vontade. Sabemos que somos exigentes, complicadas, alegres, irreverentes, discordantes, mas um grupo que busca se conhecer cada vez mais, se entender e respeitar as diferenças, saudáveis, que existem entre nós.
Ao final, Talita dançava com a vassoura ao som de Jorge Ben Jor.



Surgiu então a dúvida: que nome daríamos a nossa cerveja? Depois de muitas pesquisas e mensagens trocadas, escolhemos o nome SABTIEM. Segundo a Larousse da cerveja eram as mulheres cervejeiras da Babilônia e da Suméria, que em torno de 4000 a.C, tinham muito prestígio e eram consideradas pessoas especiais com poderes quase divinos.

Escolhido o nome, mais uma chuva de mensagens para resolver o rótulo, muda a cor, muda a letra, muda o fundo, volta ao que era .... Finalmente definimos:



O tempo necessário para a etapa de envase da Sabtiem chegou no domingo 27 de setembro, dia de São Cosme e São Damião - casa da Lú

Pegamos os galões da cerveja, que estavam na casa dos pais do Ricardo Rosa e começamos o processo.

Fez um lindo dia de sol e calor, preparei uma comida de entrada, experimental, para começarmos a trabalhar.

Não levamos medidor para o ácido peracético, fizemos “no olhar” o cálculo da quantidade necessária para diluir em 1,5l, que era nosso maior recipiente, para sanitizar muuuuuitas garrafas. Caramba! não acabava nunca mais, Talita estava com lentes de contato gritando por socorro e eu com o braço doendo de tão devagar que tínhamos que encher as garrafas para não cair ácido por todos os lados.






A Sabtiem foi engarrafada, a comida nos enlevou de prazer gourmet e cervejas nos aliviaram o calor. Muitos brindes!!!!!


Às 21h acabamos a missão. Mas pra Tatiana, Talita, Lu e Mauro a noite acabou com o fim da cerveja, 1h da manhã. Outro dia de 12 horas.


Levaremos 20l em cornélius para saborearmos no IV Concurso Nacional de Cervejas Artesanais .
Eperamos que vocês gostem. Nos vemos lá!