quarta-feira, 29 de abril de 2009

Rota da Cerveja - Santa Catarina

Aproveitei os feriados de 21 e 23 de abril e peguei a estrada. Estava curiosa para fazer a rota das cervejarias há algum tempo e a semana de folga foi o pretexto ideal. Fui com o Mauro Nogueira, cervejeiro caseiro, fundador da ACervA e membro da Confraria do Marquês. Foram 2.736 km rodados entre os dias 18 e 26. Passamos por 3 estados, 24 pedágios pagos, 7 micro cervejarias (ou seria microcervejarias???) visitadas, 10 marcas de cervejas regionais degustadas, visitamos ainda a Padoca em Florianópolis (o QG da ACervA Catarinense). Foram muitos encontros surpreendentes e mágicos ao longo da viagem.

Como em minha pesquisa e durante a viagem percebi que ir sem nada programado pode tornar a visita a todas às micros difícil, decidi fazer um post informativo. Espero que ele seja útil, a rota é deliciosa e traz ótimas surpresas. A primeira coisa a saber é que todas as micro cervejarias têm bar anexo. Eles abrem entre 16 e 17h e funcionam, em sua maioria, de quarta a domingo, fechando à meia-noite. Mas é bom ligar antes para agendar e se informar sobre os horários de cada uma. Não pudemos visitar a Borck em Timbó, porque ela está passando por uma reforma e infelizmente não tivemos tempo para ir a Heimat, em Indaial e a Canoinhense do Sr. Rupprecht Loeffler.

Começamos a viagem por Pomerode (le-se Pomerôde) com os chopps Zehn Pilsen e Porter. Na verdade, foi só uma parada rápida no primeiro bar que encontramos (depois de tantos quilômetros rodados e com o dia lindo, o corpo pedia uma boa cerveja). As surpresas começaram logo a aparecer.

Chopp Zehn Escuro tipo Porter, aroma e sabor torrado, leve sabor de café com espuma cremosa

De lá partimos para a Schornstein (chaminé em alemão). Razão da nossa ida até Pomerode, a fábrica com bar anexo é uma graça. Aliás, toda a cidade é linda. As casas, quase todas no centro do terreno, têm jardins e calçadas super bem cuidadas, muros baixinhos e muita arquitetura Enxaimel. Um charme! Não é à toa que a cidade é conhecida como a mais alemã do Brasil.


Fábrica e bar da Schornstein


Schorn-bier - Leve sabor torrado, espuma cremosa duradoura, bem carbonatado



Na Schornstein, preciso agradecer ao Getúlio e ao Jonas pela simpatia e atenção – até a pousada que eles indicaram é uma graça. Não deixem de provar a comida típica. Como esse era nosso destino do dia - e era domingo de decisão no futebol, nos dedicamos a provar (e repetir) todos os chopps, bater muito papo bom e, claro, comer. Ali, conheci o Feijão do blog OBIERcevando, um dos primeiros que li quando entrei no mundo da cerveja. Mesmo com a Alice recém-nascida nos deu toda a atenção e tornou nossa viagem muito especial.

Partimos para Blumenau à tarde. Depois de devidamente instalados, mais uma vez o Feijão veio ao nosso encontro trazendo long necks da Zehn Pilsen (como é bom morar em uma cidade repleta de cervejarias!!!). Partimos para a WunderBier, uma das caçulas entre as micros da região. São fabricados três estilos: a Pilsen, o Weizen e o Schwarzbier.


Mauro Nogueira, eu e Feijão





Terça, feriado nacional de Tiradentes, fizemos programa de turista comum - já que todos os bares de cervejarias estavam fechados. Em Blumenau, conhecemos o Biergarten, o Museu da Cerveja, o mausoléu do Dr. Blumenau – fundador da cidade - e a Vila Germânica, onde acontece a Oktoberfest. E claro, fizemos várias paradas estratégicas para refrescar.

Na quarta, começamos pela Bierland. Agendamos a visita pelo telefone da cervejaria e chegando lá, fomos recebidos pelo Mestre Cervejeiro Ilceu Dimer. Era dia de moagem do malte e ele foi logo se desculpando pela aparência... Mais uma gratíssima surpresa, o Dimer era cervejeiro caseiro até se casar. Ficou felicíssimo com nossa visita, foi muito simpático e se mostrou interessado pela FemAle Carioca e pelo movimento das ACervas. Trocamos emails e endereços de blogs para estreitar o contato. A Bierland fabrica os chopps Pilsen, Weizen, Bock e o de vinho. Não provei o chopp de vinho que tem ótima saída na região (confesso que primeiro não tive vontade e depois acabou não dando tempo mesmo). Não consegui decidir qual gostei mais: se o Weizen, com 4,8%, bem equilibrado e totalmente dentro do estilo, ou se o Bock, com 5,8%, torrado e bem encorpado. Os dois são deliciosos. Eles também vendem o chopp em garrafas pet 2 litros, que eu trouxe para minhas amigas FemAles provarem.
Em breve, conto como elas se comportaram com a viagem e quais foram as impressões.

Mauro Nogueira e Ilceu Dimer Mestre Cervejeiro da Bierland

Partimos então para a Eisenbahn. Vendida recentemente para a Nova Schin, impressiona pelo tamanho. É muito menor do que eu imaginava! São 200.000 litros de cerveja produzidos mensalmente. A fábrica funciona 24h e não é preciso agendar as visitas que acontecem até às 19:30. O bar anexo também é pequeno e super aconchegante. Com tantas opções deliciosas, me dediquei aos chopps - já que por aqui não o encontramos, e claro, a Eisenbahn 5 - minha preferida. Me surpreendi muito com seu sabor e aroma de lúpulo. Provei essa cerveja no Concurso Nacional das ACervas em Belo Horizonte e já tomei em muitas ocasiões mas em nenhuma delas havia sentido tão bem seus aromas e sabores originais. Como é bom provar uma cerveja fresquinha, que não sofreu com transporte e armazenagem! Claro que não resisti e trouxe a minha caixa, aliás também não resisti com tantos copos. Apesar de carinhos, não podia deixar de aumentar minha coleção.

E as surpresas não paravam de acontecer em nossa viagem. O Feijão fez a visita conosco, o Carlo Lapolli (cervejeiro caseiro) passou por lá, e ainda conversamos com o Jasson, garçon do bar. Ele contou de sua mãe Irene - que mora em União da Vitória e todo final de ano fabrica cerveja para a festa de Natal da família (que vontade de ir conhecer a dona Irene e a sua cerveja, que para o Jasson tem gosto de família. Uma pena ouvir que nenhum dos filhos se interessou pela fabricação e que a tradição vai acabar).

Terminamos a noite em uma conversa animadíssima com o Sr. Gerhard, Mestre Cervejeiro da Eisenbahn, alemão, casado com a doce D. Beth. Que casal agradável e amoroso!

E como toda FemAle adora uma rave, fechamos o bar em plena quarta-feira com saideiras intermináveis.

Na quinta, fomos conhecer a Das Bier em Gaspar. Depois de nos perdermos várias vezes, descobrimos que apesar de ser em outro município, a Das Bier fica para o mesmo lado da Eisenbahn e, por isso, talvez, seja possível conhecer as duas no mesmo dia (digo talvez porque tudo depende da disposição para beber com que se sai no dia). A Das Bier merecia um post à parte. Localizada em uma região muito atingida na enchente do ano passado, está funcionando normalmente. É um lugar maravilhoso, com um pesque-pague da família Schmitt na entrada. Mais uma grata surpresa: o Feijão (ele de novo!) conseguiu com o Emerson, dono da micro cervejaria, que fôssemos visitá-la antes do horário. O próprio Emerson estava lá para nos explicar tudo. São 18.000 litros de cerveja produzidos por mês nos estilos Natural (Pilsen não filtrado), Pilsen, Weizen e Braunes Ale. Era dia de fabricação e pudemos conhecer e conversar com o Mestre Cervejeiro, o Sr. Antonio, um desses felizardos que amam o que fazem. É responsável pelo melhor chopp Natural Pilsen que provei na viagem, como ele mesmo diz, “é coisa pura, sem conservantes, a melhor coisa do mundo!”.
O Braunes Ale também é muito bom, mas depois de tantos chopps Pilsen, o Natural da Das Bier merece destaque.




Depois de alguns quilômetros chegamos a Brusque, para conhecer a Zehn Bier. O Guilherme - gerente, já nos esperava (adivinha quem ligou!!!).
A Zehn produz 80.000 litros de chopp por mês. Nos estilos Pilsen, Pilsen Extra e Porter. Detalhe: nenhum de seus chopps é filtrado. Conversávamos com o Guilherme que nos explicava tudo quando fomos apresentados ao Sr. Curt, Mestre Cervejeiro da Zehn, que é pai do Claudio Zastrow (Mestre Cervejeiro da Schornstein). Também muito simpático, o Sr. Curt nos deu o protótipo da cerveja Weizen, feita no primeiro equipamento da Zehn, de 100 litros. Uma graça (esse equipamento, caberia na minha casa!!!). A Pilsen Extra com 5,5% é bem encorpada e equilibrada, além de ser um pouco mais escura que a Pilsen. Fomos presenteados com 2 long necks da Heller Bock, produzida para comemorar o 5° aniversário da cervejaria. Foi um presente especial, já que o chopp acabou de ser engarrafado depois de 220 dias de maturação. A Heller Bock é transparente, cor acobreada, bem oleosa, com pouquíssima carbonatação. No rótulo diz que tem 6,8% mas podemos jurar que tem mais.



Guilherme e o “tanquinho” de 100 litros da Weizen



Jantamos maravilhosamente bem no bar da fábrica e dormimos felizes com tantos encontros e descobertas.

De lá partimos na sexta para Floripa, especialmente para encontrar a Galera da ACervA Catarinense na Padoca.
Como acho que já escrevi muito para o meu primeiro post (sim é minha estreia escrevendo não só no FemAle como em blogs) e como a ocasião merece, continuo contando sobre a viagem no próximo post.
Aguardem as cenas do próximo capítulo...

Ein Prosit!!!


I am a craft brewer

Para quem é apaixonado pela arte, o vídeo é de arrepiar e está rolando em listas de emails. Quem sabe nós, que fazemos parte desse movimento no Brasil, que somos cervejeiros caseiros, também não fazemos um vídeo assim.
http://www.youtube.com/watch?v=QTGHUl83u-U

segunda-feira, 27 de abril de 2009

FemAle na Estrada: Belo Horizonte - parte 1: Primeiro encontro FemAle Carioca e Confece

FemAles Tati e Duda com as Confeces Eulene e Lu


É com muito prazer que anunciamos o primeiro encontro informal dos dois grupos femininos de degustação existentes no Brasil (se existem outros, não tenho conhecimento).


Dia 25 de abril no Haus Munchen, QG da Confece, reuniram-se as FemAles Tatiana e Duda com as Confreiras Eulene e Luisane. Também tivemos a participação masculina do Botto e do Ricardo. O restaurante, que tem a maior carta de cervejas de BH e um primor de espaço e decoração, nos ofereceu gentilmente copos de presente.


Tati, Botto, Ricardo, Duda, Eulene e Lu


De cara, a integração foi total. As meninas são maravilhosas e nós também (rs). Trocamos figurinhas sobre a dinâmica dos encontros, se há brigas do lado de lá e do lado de cá, etc.


Nos encontramos de novo no dia seguinte no Lançamento do Slow Bier Brasil, que ocorreu no Frei Tuck (que merecerá um post à parte), e em seguida "butecamos" muito no Comida di Buteco - BH.
Duda, Tati e Lu no Slow Bier Brasil


Ingrid (blusa rosa), Lu, Tati, Sergio, Juliana, Botto, Falcone e Eulene no Slow Bier Brasil

Butecando no Família Paulista com Nicola e Marize


A sintonia foi tanta, que já combinamos vários outros encontros no RJ e estamos cheias de outros planos.

O mundo da cerveja é mesmo sensacional, em todo lugar que passamos não nos cansamos de fazer amigos. Já se fosse leite...


Brindes às mulheres!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

FemAle na Estrada: Ribeirão Preto/SP - PARTE II

Outras delícias de Ribeirão Preto: Bar Cervejarium, Empório Biergarten e Pub Vila Dionísio.

BAR CERVEJARIUM

FemAle esteve aqui



É o bar da cervejaria Colorado, apesar de não estarem no mesmo espaço físico. É uma casa toda decorada de artigos cervejeiros, com uma gastronomia deliciosa e diferenciada e preços bem convidativos. A casa está sempre cheia, os garçons são super simpáticos e o ambiente é dos melhores.


Ainda fechado pela manhã. À noite, as mesinhas ficam do lado de fora.


o slogan

o cardápio



Acredito ser uma das melhores opções da cidade. Se eu morasse lá, não me cansaria de ir diariamente. Os petiscos são bem diferentes e muuuuito gostosos.



Minha choppeira preferida


Além dos chopps, há diversas opções de cervejas


No dia em que estive lá, pude participar de um bolo de aniversário feito pelos funcionários como surpresa para o Marcelo



EMPÓRIO BIERGARTEN


Cairia como uma luva aquele slogan de embalagem de salgado: "feito com carinho"

Gabriela e Marcelo, os nomes dos pais da criança. Essa lojinha, que vende artigos de jardinagem, cachaça e cerveja, nasceu dia 31 de outubro de 2008, ou seja, é baby ainda. Mas, lendo isso, vocês podem pensar que o bebê tá engatinhando, puro engano. A "lojinha", que fica no Mercadão de Ribeirão, tem 194 rótulos nas prateleiras, sendo que mais de 200 já passaram por lá.


Uma das prateleiras lotadas de cervejas


O nome é devido à venda dos tais artigos de jardinagem - vasos, sementes, tesoura de poda - juntamente com as mais variadas novidades de brejas (calma, beth, calma, não estou virando paulista usando essa terminologia).

Origem do nome Biergarten


No meio do espaço tem uma mesa comprida, perfeita para abrigar diferentes grupos, que, se não se conhecem ainda, certamente terminarão a noite fazendo amizade (assim como nas tavernas alemãs). Pra acompanhar a bebida e o bom papo dos clientes e dos donos, você escolhe qualquer das comidas dos restaurantes do Mercadão, paga e manda entregar no Empório.


Ou seja: Gabi e Marcelo + cerveja boa e barata + fazer amizades com outros clientes + ambiente informal + comida japonesa (no meu caso, comprei um japinha) = se sentir em casa e não querer ir embora.


Toda segunda-feira reúne-se lá o Conselho de Segunda, pra experimentar os mais diversos tipos de cervas.


A ideologia da casa é que a cerveja tem de estar a preços bem acessíveis


Pra completar, tem que tomar uma ou mais doses da Cachaça Gabriela, fabricada em uma fazenda de Ribeirão. No próximo encontro FemAle prepararei uma caipirinha de rúcula, especialidade do Marcelo, com a garrafa que trouxe pro RJ, pois não consegui me separar dela. Vai ser gostosa assim lá em casa, dentro do meu copo.


PUB VILA DIONÍSIO


Cervejas & Rock 'n' Roll


Para tudo (ou para os que aprenderam a escrever antes da Reforma Ortográfica: "Pára tudo"). Não tem nada igual no RJ. Já tivemos algo semelhante, mas do mesmo nível não. É um pub com 2 ambientes grandes. Rock acústico ao vivo até certo horário, pra conversar e curtir. Depois somos brindados com a abertura da pista de dança com outro show de rock mais dançante. Na feliz noite em que estive lá, comandou o palco uma banda só de mulheres.


Nós, em busca da dominação do planeta


Pra melhorar, chopps Colorado, aproximadamente 200 opções de cervejas, e petiscos diferentíssimos. Precisaria de várias noites pra provar o cardápio super diferenciado. Exclusividade da casa: pimenta à milanesa recheada de queijos. Outras pedidas: Bolinho de Feijoada copiado do Aconchego Carioca (com os devidos créditos no cardápio) e Coxinhas do Frangó (cover, é claro, mas igualmente gostosas).


Bom demaaaais da conta


Um detalhe, todo o cardápio de comidas sugere harmonizações com bebidas. O cover do bolinho de feijoada é recomendado com Duvel.


Finalizando a noite, que tal uma sinuca? Ou então, se você é da comunidade "fico bêbado e ligo pra todo mundo", por que não ligar de uma autêntica cabine telefônica londrina?

Fotos furtadas do site



A fórmula matemática do pub é bem fácil:




200 opções de cervejas + chopp Colorado + apetitosos peticos + bons preços + show de rock + gente bonita = Vila Dionísio.


Até Breve, Ribeirão!!! Como dizia o Exterminador do Futuro: I'll be back!!!


Obs: a viagem do RJ até lá é longa, cerca de 9h/10h, mas vale cada quilômetro percorrido.


sábado, 18 de abril de 2009

FemAle na Estrada: Ribeirão Preto/SP - parte I

Apresentamos a vocês a nossa mais nova série: FemAle na Estrada. São relatos de viagens feitas por nós, de forma conjunta ou individual.

Pra estrear com o copo cheio, temos Ribeirão Preto, cidade que abriga a brasileiríssima Colorado, o bar Cervejarium, o recém-nascido Empório Biergarten e o animadíssimo pub Vila Dionísio.

Vamos começar brindando com Colorado?

A cervejaria, inaugurada em 1995, é uma delícia de tão bem cuidada. O proprietário, Marcelo Caneiro, está sempre antenado com todas as novidades do planeta cervejeiro, viajando, pesquisando, estudando...

O grande idealizador

São 4 tipos de chopps, que também são pasteurizados e transformados em cervejas. Cada uma das bebidas tem ingredientes cheios de brasilidade: aipim (mandioca), mel, rapadura e café.

Trub da Appia, que leva mel

Rapadura da Indica


Vale lembrar que a Demoiselle, que leva café na composição, receita do nosso Presidente da ACervA Carioca, Ricardo Rosa, levou medalha de ouro no European Beer Star, e foi eleita, em 2009, a melhor cerva disponível no Brasil pela Revista Prazeres da Mesa.

Longa vida e muitos brindes com e à Colorado.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Cerveja com Pizza

Nós com Ana Cláudia, interessada em ser FemAle


Dia 04 de abril, na casa da FemAle Regina, realizamos a harmonização de pizzas com cervejas baseada no livro "He Said Beer She Said Wine", escrito por Sam Calagione e Marnie Old. Ele, ao trabalhar como garçom, fez sua iniciação no mundo das cervejas e logo começou a fabricá-las, assim como nós, no próprio apartamento, e gostou tanto, que fundou sua própria cervejaria, a Dogfish Head, cuja marca é a constante criatividade e inovação. Ela é especialista em vinhos. Juntos, eles promovem jantares harmonizando as mesmas comidas com vinhos e cervejas. O objetivo é competir, verificando qual das 2 bebidas leva a melhor nas harmonizações.

Sugestões do Sam Calagione


Nós realizamos uma das sugestões, mas só com cervejas, sem a participação do vinho. Acompanhem os resultados:

A primeira harmonização foi pizza napolitana com Eisenbahn Strong Golden Ale, que gerou controvérsias quanto à força das ervas prejudicando a potência da cerveja (que, diga-se de passagem, já não é mais a mesma). Outros concluíram pela boa harmonização.


Nem tão bom assim


A segunda apresentação foi pizza de cogumelos (shimeji, shitake e paris) com Eisenbahn 5. A maioria concordou pela harmonização.

Uma das melhores

A terceira pizza foi de tomate com molho pesto acompanhando Wälls Trippel. A grande maioria concluiu que foi uma boa harmonização apesar da leve oxidação da cerveja. A Lu achou que não foi tão bom pelo maior dulçor da bebida.

Valeu a pena


Em seguida tivemos pizza de pepperoni com Encorpada rauchweizen (cerveja caseira do Targino e do Duran). Foi ótimo, pois o sabor defumado e a alta carbonatação da cerveja suavizaram a força da linguiça.

Certamente uma boa pedida


Fizalizando as salgadas, tivemos pizza de gorgonzola com Füller's London Pride. Essa já não harmonizou tão bem, pois a potência do queijo prejudicou bastante a cerveja.

Separados sim, juntos não


De sobremesa rolou uma pizza de chocolate com nozes servida com Baden Baden Stout e uma Oatmeal Stout da Confraria do Marquês. A essa altura do campeonato estávamos tão cheias (satisfeitas, pra ficar mais elegante) de pizza, que não perguntamos mais nada pra ninguém por pura preguiça de anotar.

Foi bom mesmo assim


Tivemos como convidados dessa tertúlia (em ordem alfabética): Botto, Duran e Juliana, Maurinho Nogueira, Reynaldo Bastos, Ricardo Rosa, Targino e Bárbara, Tasso Marcelo, Tiago Dardeau e Mara.

Nós, FemAles, prendadas que somos, fizemos todas as pizzas.

Foi uma noite e tanto, que era pra ter sido uma matinê, começando às 18h, mas que virou uma mati-rave, terminando às 2h.




Cenas da próxima reunião: degustação da Duda Bier Rosas.

Um brinde com Rosas e até lá!